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Aliados conclamam povo a protestar contra deposição de Mursi

Protestos, que foram apelidados de "Sexta-feira da Rejeição", são contra o governo interino e a derrubada de Mursi pelo exército

Silhueta e jatos militares no Cairo: fonte militar disse que continuarão a usar tropas e aviões para proteger os locais de protestos, mas deixarão aliados e contrários a Mursi se manifestarem (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 08h24.

Cairo - Aliados islâmicos do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi conclamaram o povo a protestar nesta sexta-feira para expressar indignação com a sua derrubada pelo Exército e rejeitar um governo interino apoiado por seus adversários liberais.

Dezenas de pessoas ficaram feridas em confrontos na cidade natal de Mursi na quinta-feira, elevando os temores de mais casos de violência que já mataram dezenas de pessoas no mês passado. Também houve ataques de militantes na península rebelde do Sinai, ao lado de Israel.

Os protestos planejados foram batizados de "Sexta-feira da Rejeição".

Do lado de fora da mesquita Rabaa Adaweya no subúrbio do Cairo, onde partidários de Mursi se instalaram ao longo da última semana, o Exército posicionou veículos blindados extras a vários metros de barricadas improvisadas.

Milhares de pessoas circulavam na área, enquanto um grupo de cerca de 50 homens gritava frases pró-Mursi.

"Abaixo, abaixo ao governo militar!", eles gritavam. "Apelamos para a jihad em todo o país." Uma fonte militar disse: "Vamos continuar a proteger os locais de protesto com tropas e aviões, se necessário, para garantir que os manifestantes favoráveis e contrários a Mursi não se envolvam em confrontos. Vamos deixá-los protestar e ir aonde querem".

Adversários políticos de Mursi insistem que não houve golpe.

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Adversários políticos de Mursi insistem que não houve golpe.

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