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Alemanha quer fundo de resgate com capacidade de € 1 trilhão

No entanto, o porta-voz do ministro, Martin Kotthaus, afirmou em uma coletiva de imprensa que o ministro não "havia evocado nunca este valor em relação ao FEEF"

Schauble se referiu a este valor em uma reunião com os deputados da maioria conservadora CDU/CSU (Eric Piermont/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 10h40.

Berlim - O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), destinado a ajudar os países em dificuldades, terá uma capacidade de empréstimo de 1 trilhão de euros, disse o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, segundo informações do jornal Financial Times Deutschland.

Segundo o jornal, Schauble se referiu a este valor em uma reunião com os deputados da maioria conservadora CDU/CSU.

No entanto, o porta-voz do ministro, Martin Kotthaus, afirmou em uma coletiva de imprensa que o ministro não "havia evocado nunca este valor em relação ao FEEF".

No máximo, Schauble evocou um valor aleatório para ilustrar "com um exemplo" o efeito alavanca que o FEEF terá, disse o porta-voz Kotthaus.

Na terça-feira, o jornal britânico The Guardian havia mencionado um valor de 2 trilhões, provocando uma forte reação nas bolsas dos Estados Unidos.

Os europeus estão negociando o aumento da capacidade de empréstimo do FEEF, atualmente de 440 bilhões de euros, através de um "efeito alavanca" sem que os Estados precisem aumentar sua contribuição.

Trata-se de "ir mais longe com a mesma quantidade de combustível que temos no tanque", exemplificou Kotthaus, que reafirmou que a contribuição da Alemanha não ultrapassará 221 bilhões de euros.

"É um limite claro", disse Kotthaus.

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Segundo o jornal, Schauble se referiu a este valor em uma reunião com os deputados da maioria conservadora CDU/CSU.

No entanto, o porta-voz do ministro, Martin Kotthaus, afirmou em uma coletiva de imprensa que o ministro não "havia evocado nunca este valor em relação ao FEEF".

No máximo, Schauble evocou um valor aleatório para ilustrar "com um exemplo" o efeito alavanca que o FEEF terá, disse o porta-voz Kotthaus.

Na terça-feira, o jornal britânico The Guardian havia mencionado um valor de 2 trilhões, provocando uma forte reação nas bolsas dos Estados Unidos.

Os europeus estão negociando o aumento da capacidade de empréstimo do FEEF, atualmente de 440 bilhões de euros, através de um "efeito alavanca" sem que os Estados precisem aumentar sua contribuição.

Trata-se de "ir mais longe com a mesma quantidade de combustível que temos no tanque", exemplificou Kotthaus, que reafirmou que a contribuição da Alemanha não ultrapassará 221 bilhões de euros.

"É um limite claro", disse Kotthaus.

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