Alemanha pode receber 500 mil migrantes por ano
"Acredito que podemos lidar com um número da ordem de meio milhão durante vários anos", afirmou o ministro da Economia alemão
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 07h39.
A Alemanha pode receber 500 mil refugiados por ano, durante alguns anos, disse o vice-chanceler e ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel.
"Acredito que podemos lidar com um número da ordem de meio milhão durante vários anos", afirmou nessa segunda-feira (7) à noite, à televisão pública ZDF.
"Não tenho dúvidas sobre esse número, talvez até mais", acrescentou o líder social-democrata, no momento em que a Alemanha se prepara para receber 800 mil refugiados este ano, quatro vezes mais do que no ano anterior.
Para Sigmar Gabriel, o país não pode "aceitar, por ano, perto de 1 milhão de pessoas e fazer uma integração sem problemas".
O vice-chanceler disse que os outros países da União Europeia (UE) também devem aceitar a sua cota de refugiados, já que milhares de pessoas continuam a fugir da guerra e da pobreza no Oriente Médio e na África, procurando refúgio entre os 28 Estados-Membros.
A Alemanha poderá continuar aceitando "uma cota desproporcional" entre os países da UE "por ser, sem dúvida, um país economicamente forte", acrescentou Gabriel.
O vice-chanceler alemão disse que considera inaceitável que a UE continue a contar apenas com alguns países, como a Áustria, a Alemanha e a Suécia, para receber maior número de refugiados. "É por isso que a política europeia precisa mudar", afirmou.
A Alemanha pode receber 500 mil refugiados por ano, durante alguns anos, disse o vice-chanceler e ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel.
"Acredito que podemos lidar com um número da ordem de meio milhão durante vários anos", afirmou nessa segunda-feira (7) à noite, à televisão pública ZDF.
"Não tenho dúvidas sobre esse número, talvez até mais", acrescentou o líder social-democrata, no momento em que a Alemanha se prepara para receber 800 mil refugiados este ano, quatro vezes mais do que no ano anterior.
Para Sigmar Gabriel, o país não pode "aceitar, por ano, perto de 1 milhão de pessoas e fazer uma integração sem problemas".
O vice-chanceler disse que os outros países da União Europeia (UE) também devem aceitar a sua cota de refugiados, já que milhares de pessoas continuam a fugir da guerra e da pobreza no Oriente Médio e na África, procurando refúgio entre os 28 Estados-Membros.
A Alemanha poderá continuar aceitando "uma cota desproporcional" entre os países da UE "por ser, sem dúvida, um país economicamente forte", acrescentou Gabriel.
O vice-chanceler alemão disse que considera inaceitável que a UE continue a contar apenas com alguns países, como a Áustria, a Alemanha e a Suécia, para receber maior número de refugiados. "É por isso que a política europeia precisa mudar", afirmou.