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Alegações sobre espionagem contra Trump não se repetirão, diz May

Estados Unidos alegaram que a agência de espionagem britânica ajudou o ex-presidente dos EUA Barack Obama a espionar Donald Trump

Theresa May: "deixamos claro ao governo que estas afirmações são ridículas e que deveriam ser ignoradas" afirmou um representante da primeira-ministra (Francois Lenoir/Reuters)

Theresa May: "deixamos claro ao governo que estas afirmações são ridículas e que deveriam ser ignoradas" afirmou um representante da primeira-ministra (Francois Lenoir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de março de 2017 às 14h40.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, recebeu garantias da Casa Branca de que os Estados Unidos não irão repetir as alegações de que a agência de espionagem britânica ajudou o ex-presidente dos EUA Barack Obama a espionar Donald Trump, disse o porta-voz da premiê nesta sexta-feira.

Segundo o porta-voz, a acusação feita na quinta-feira por Andrew Napolitano, analista da rede de televisão Fox News, de que o Quartel-General de Comunicações do Governo britânico (GCHQ) ajudou Obama a plantar escutas para monitorar Trump após sua vitória na eleição presidencial do ano passado, é "ridícula".

"Deixamos claro ao governo que estas afirmações são ridículas e que deveriam ser ignoradas, e recebemos garantias de que estas alegações não se repetirão", afirmou o representante da premiê a repórteres.

"Temos uma relação próxima e especial com a Casa Branca, e isso nos permite expressar preocupações se e quando elas surgem, como aconteceu neste caso", acrescentou.

Representantes da Casa Branca não responderam de imediato a pedidos de comentário após as colocações do porta-voz de May.

No começo deste mês Trump tuitou que seu antecessor democrata o vigiou com escutas durante as etapas finais da campanha de 2016. O republicano não apresentou provas da alegação, que um porta-voz de Obama afirmou ser "simplesmente falsa".

O jornal britânico Daily Telegraph noticiou em seu site que o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, e o conselheiro de segurança nacional de Trump, tenente-general Herbert McMaster, apresentaram desculpas formais ao Reino Unido.

O porta-voz do GCHQ classificou as alegações de "sem sentido".

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