Alba se reúne para avaliar consequências do caso Assange
O bloco informou que convocou uma reunião extraordinária de chanceleres para as próximas horas, sem detalhar o local, para avaliar a situação
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2012 às 19h34.
Caracas - A Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) anunciou nesta quinta-feira uma reunião de chanceleres ''nas próximas horas'' para tratar o caso de Julian Assange e avaliar as ''graves consequências'' caso não permitam sua saída do Reino Unido após ter recebido asilo no Equador.
Os países da Alba manifestaram sua ''mais rotunda rejeição às ameaças proferidas pelo governo do Reino Unido contra a integridade da Embaixada da República do Equador em Londres'', indica um comunicado do organismo emitido hoje em Caracas.
O bloco, integrado por Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Dominica e Antígua e Barbuda, informou que convocou uma reunião extraordinária de chanceleres para as próximas horas, sem detalhar o local, para avaliar a situação.
Assange, fundador do Wikileaks , que divulgou uma infinidade de documentos diplomáticos secretos, se refugiou na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho para evitar ser extraditado à Suécia como suposto autor de abusos sexuais e hoje recebeu asilo nesse país.
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores equatoriano disse previamente à Agência Efe que a reunião dos chanceleres da Alba será neste sábado em Guayaquil.
No comunicado, a Alba destacou que o Reino Unido poderia violar a Convenção de Viena sobre Privilégios e Imunidades e ''desconhecer suas obrigações internacionais'' no caso de não deixar Assange sair do país.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
''Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso'', apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para ''dar refúgio'' a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria ''garantias'' legais.
Caracas - A Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) anunciou nesta quinta-feira uma reunião de chanceleres ''nas próximas horas'' para tratar o caso de Julian Assange e avaliar as ''graves consequências'' caso não permitam sua saída do Reino Unido após ter recebido asilo no Equador.
Os países da Alba manifestaram sua ''mais rotunda rejeição às ameaças proferidas pelo governo do Reino Unido contra a integridade da Embaixada da República do Equador em Londres'', indica um comunicado do organismo emitido hoje em Caracas.
O bloco, integrado por Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Dominica e Antígua e Barbuda, informou que convocou uma reunião extraordinária de chanceleres para as próximas horas, sem detalhar o local, para avaliar a situação.
Assange, fundador do Wikileaks , que divulgou uma infinidade de documentos diplomáticos secretos, se refugiou na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho para evitar ser extraditado à Suécia como suposto autor de abusos sexuais e hoje recebeu asilo nesse país.
Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores equatoriano disse previamente à Agência Efe que a reunião dos chanceleres da Alba será neste sábado em Guayaquil.
No comunicado, a Alba destacou que o Reino Unido poderia violar a Convenção de Viena sobre Privilégios e Imunidades e ''desconhecer suas obrigações internacionais'' no caso de não deixar Assange sair do país.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
''Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso'', apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para ''dar refúgio'' a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria ''garantias'' legais.