Mundo

Al Qaeda pede que ataque ao consulado dos EUA seja repetido

Em uma gravação de áudio, divulgada em um site usado pelos islamitas, o líder lamentou que os EUA permitiram a produção de um vídeo contra o profeta Maomé


	Ayman al-Zawahiri, um dos líderes da rede Al Qaeda
 (AFP)

Ayman al-Zawahiri, um dos líderes da rede Al Qaeda (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2012 às 11h54.

Cairo - O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu neste sábado aos muçulmanos que sigam o exemplo do ataque no mês passado ao consulado dos EUA em Benghazi (Líbia), no qual morreu o embaixador americano Chris Stevens.

Para o Zawahiri, o objetivo é combater a 'cruzada americano-sionista'. Em uma gravação de áudio, divulgada em um site usado habitualmente pelos islamitas, o líder lamentou que os EUA, em nome da liberdade de expressão, permitiram a produção de um vídeo contra o profeta Maomé, enquanto torturam presos muçulmanos em prisões secretas no Afeganistão, Iraque e Guantánamo (Cuba).

O dirigente da Al Qaeda se referia ao vídeo sobre a vida do profeta que em setembro desencadeou uma onda de protestos em vários países muçulmanos contra embaixadas dos EUA.

O embaixador americano morreu no ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, no leste da Líbia, em 11 de setembro. A autoria da ação ainda não foi esclarecida.

'Deus abençoe os que protestaram em frente à embaixada americana no Cairo, de onde tiraram a bandeira dos EUA e içaram a do islã e da jihad (guerra santa)', afirmou Zawahiri no áudio, cuja veracidade não pode ser comprovada.

'Peço que continue o enfrentamento contra a agressão da cruzada americano-sionista contra o islã, seu profeta e os muçulmanos', disse Zawahiri.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaEstados Unidos (EUA)IslamismoMortesPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Manifestantes protestam contra o turismo de massa em Barcelona

Trump diz que prefere que Biden se mantenha na disputa

Cazaquistão se oferece para sediar negociações de paz entre Armênia e Azerbaijão

Dalai Lama diz que está em bom estado de saúde após cirurgia nos Estados Unidos

Mais na Exame