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Al Qaeda assume responsabilidade por atentados em Sanaa

Atentado suicida contra o grupo xiita iemenita dos Houthi matou pelo menos 47 pessoas

Ataque suicida no Iêmen: xiitas faziam ato contra intervenção estrangeira em assuntos internos (Khaled Abdullah/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h07.

Sanaa - A afiliada da Al Qaeda no Iêmen assumiu nesta sexta-feira a responsabilidade por um atentado suicida contra o grupo xiita iemenita dos Houthi que matou pelo menos 47 pessoas.

Na quinta-feira, um homem-bomba detonou um cinto repleto de explosivos em um posto de verificação dos Houthi no centro da capital Sanaa, onde apoiadores do grupo se preparavam para realizar um comício.

Partes de corpos foram espalhadas pela Praça Tahrir e poças de sangue se acumularam no asfalto depois da explosão, que ainda feriu pelo menos 75 pessoas.

O atentado suicida foi realizado por um homem chamado Abu Mouwaia al-Sanaani, declarou a Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), o braço iemenita do movimento, em sua conta no Twitter.

A explosão de quinta-feira ocorreu poucas horas depois de uma troca de tiros entre os Houthis. O presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour, forçou o primeiro-ministro designado, Ahmed Awad bin Mubarak, cuja indicação na terça-feira nos termos de um acordo de partilha de poder assinado no mês passado revoltou os líderes Houthi, a renunciar.

Os Houthis emergiram como os maiores mediadores do poder no Iêmen desde que suas forças paramilitares tomaram a capital em 21 de setembro, na esteira de semanas de manifestações antigoverno.

A AQAP, que tem visado instituições estatais, inclusive as forças armadas, vê os Houthis, que são membros da minoria xiita Zaydi, como hereges.

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Partes de corpos foram espalhadas pela Praça Tahrir e poças de sangue se acumularam no asfalto depois da explosão, que ainda feriu pelo menos 75 pessoas.

O atentado suicida foi realizado por um homem chamado Abu Mouwaia al-Sanaani, declarou a Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), o braço iemenita do movimento, em sua conta no Twitter.

A explosão de quinta-feira ocorreu poucas horas depois de uma troca de tiros entre os Houthis. O presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour, forçou o primeiro-ministro designado, Ahmed Awad bin Mubarak, cuja indicação na terça-feira nos termos de um acordo de partilha de poder assinado no mês passado revoltou os líderes Houthi, a renunciar.

Os Houthis emergiram como os maiores mediadores do poder no Iêmen desde que suas forças paramilitares tomaram a capital em 21 de setembro, na esteira de semanas de manifestações antigoverno.

A AQAP, que tem visado instituições estatais, inclusive as forças armadas, vê os Houthis, que são membros da minoria xiita Zaydi, como hereges.

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