AIEA inspecionará usina nuclear iraniana de Arak em dezembro
Os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica poderão visitar pela primeira vez a usina nuclear de Arak, no centro do Irã, em 8 de dezembro
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 08h33.
Viena - Os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) poderão visitar pela primeira vez a usina nuclear de Arak, no centro do Irã , em 8 de dezembro.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira em Viena (Áustria) pelo diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, em discurso pronunciado no plenário do Conselho de Governadores da agência nuclear das Nações Unidas.
Além disso, o responsável da AIEA confirmou que a agência terá a responsabilidade de verificar o recente acordo nuclear provisório entre Irã e a comunidade internacional, mas alertou que a análise do custo e do pessoal necessários vai necessitar de mais tempo.
A reunião do Conselho é o primeiro desde a assinatura do acordo de Genebra na semana passada e ocorre justamente no começo das negociações sobre sua aplicação.
A visita a Arak, uma instalação com potencial para fabricar plutônio (material usado em bombas atômicas), ocorre após o recente acordo entre Irã e a AIEA, assinado em 11 de novembro.
Segundo este acordo, a República Islâmica se compromete na margem de três meses a realizar seis medidas práticas de cooperação, incluindo mais acesso a certas instalações.
"Todos os outros assuntos pendentes, incluindo os destacados em relatórios anteriores, serão tratados em passos subsequentes", explicou Amano, em referência às possíveis dimensões militares do programa nuclear iraniano.
O acordo entre a AIEA e o Irã é "um importante passo adiante embora ainda reste muito por fazer", disse Amano perante os 35 países-membros do Conselho, o órgão executivo da AIEA.
"Sigo exigindo ao Irã que implemente o acordo de salvaguardas (controles) e outras obrigações", concluiu o diretor-geral, cuja agência está encarregada de velar pela segurança nuclear no mundo.
Já segundo o acordo interino, assinado em Genebra no fim de semana passado pelo Irã e seis grandes potências, parte do programa nuclear iraniano será congelado em troca da retirada de algumas sanções econômicas.
O acordo tem uma validade de seis meses a partir de seu início, previsto para o final de janeiro, período no qual as partes deverão negociar um pacto duradouro para pôr fim a uma disputa que já dura 10 anos.
A comunidade internacional teme que sob o argumento de um suposto programa nuclear civil o Irã esteja produzindo materiais e conhecimentos nucleares para fabricar uma bomba atômica, o que Teerã rejeita alegando que suas intenções são apenas pacíficas.
Viena - Os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) poderão visitar pela primeira vez a usina nuclear de Arak, no centro do Irã , em 8 de dezembro.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira em Viena (Áustria) pelo diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, em discurso pronunciado no plenário do Conselho de Governadores da agência nuclear das Nações Unidas.
Além disso, o responsável da AIEA confirmou que a agência terá a responsabilidade de verificar o recente acordo nuclear provisório entre Irã e a comunidade internacional, mas alertou que a análise do custo e do pessoal necessários vai necessitar de mais tempo.
A reunião do Conselho é o primeiro desde a assinatura do acordo de Genebra na semana passada e ocorre justamente no começo das negociações sobre sua aplicação.
A visita a Arak, uma instalação com potencial para fabricar plutônio (material usado em bombas atômicas), ocorre após o recente acordo entre Irã e a AIEA, assinado em 11 de novembro.
Segundo este acordo, a República Islâmica se compromete na margem de três meses a realizar seis medidas práticas de cooperação, incluindo mais acesso a certas instalações.
"Todos os outros assuntos pendentes, incluindo os destacados em relatórios anteriores, serão tratados em passos subsequentes", explicou Amano, em referência às possíveis dimensões militares do programa nuclear iraniano.
O acordo entre a AIEA e o Irã é "um importante passo adiante embora ainda reste muito por fazer", disse Amano perante os 35 países-membros do Conselho, o órgão executivo da AIEA.
"Sigo exigindo ao Irã que implemente o acordo de salvaguardas (controles) e outras obrigações", concluiu o diretor-geral, cuja agência está encarregada de velar pela segurança nuclear no mundo.
Já segundo o acordo interino, assinado em Genebra no fim de semana passado pelo Irã e seis grandes potências, parte do programa nuclear iraniano será congelado em troca da retirada de algumas sanções econômicas.
O acordo tem uma validade de seis meses a partir de seu início, previsto para o final de janeiro, período no qual as partes deverão negociar um pacto duradouro para pôr fim a uma disputa que já dura 10 anos.
A comunidade internacional teme que sob o argumento de um suposto programa nuclear civil o Irã esteja produzindo materiais e conhecimentos nucleares para fabricar uma bomba atômica, o que Teerã rejeita alegando que suas intenções são apenas pacíficas.