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Ahmadinejad pede postura unida com Egito

"Se os dois povos estiverem unidos nesta etapa de desenvolvimento ocuparão um lugar importante no mundo, e a região e o mundo se beneficiarão", assegurou Ahmadinejad

Mahmud Ahmadinejad: o presidente iraniano viajou ao Egito para participar da 12ª Cúpula da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que começará amanhã. (AFP/ Adek Berry)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 13h59.

Cairo - O presidente do Irã , Mahmoud Ahmadinejad, pediu nesta terça-feira no Cairo que seu país e o Egito adotem uma postura unida pelo interesse do mundo e da região, na primeira visita de um chefe de Estado iraniano ao Egito desde 1979.

"Se os dois povos estiverem unidos nesta etapa de desenvolvimento ocuparão um lugar importante no mundo, e a região e o mundo se beneficiarão", assegurou Ahmadinejad depois de se reunir com o xeque da prestigiosa instituição sunita de Al-Azhar, Ahmad al Tayyip.

O presidente iraniano, dirigente da maior potência xiita, explicou que em suas conversas com os responsáveis egípcios tratou o desenvolvimento dos laços bilaterais, e expressou sua esperança que sua viagem ao Cairo seja "o começo de uma troca de visitas mútuas".

Cairo e Teerã romperam seus laços em 1979 após o triunfo da revolução iraniana, depois que o Governo egípcio decidiu acolher em seu território o deposto xá, Mohammed Reza Pahlevi, e devido à assinatura dos acordos de paz de Camp David entre Egito e Israel.

"O Egito e seu povo estão no coração do povo iraniano e o crescimento do Egito é o crescimento do Irã. Desejo ao povo egípcio felicidade, desenvolvimento, prosperidade e sucesso", ressaltou o chefe de Estado iraniano.

Em entrevista coletiva na sede de Al-Azhar, Ahmadinejad agradeceu à instituição sunita a recepção e qualificou as conversas de "muito ricas e frutíferas".

O presidente iraniano se reuniu durante mais de duas horas com Al Tayyip, que após o encontro emitiu um comunicado no qual instou o Irã a não interferir nos assuntos internos das monarquias sunitas do Golfo Pérsico, especialmente no Bahrein.


Segundo Ahmadinejad, com Al Tayyip analisou a situação regional e internacional: "Por sorte, houve coincidências em nossos pontos de vista", comentou.

O líder assinalou que convidou os ulemás de Al-Azhar a visitar "sua segunda pátria, que é Irã", e que estes aceitaram sua proposta.

Este encontro aconteceu horas depois do realizado com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, que recebeu Ahmadinejad no aeroporto internacional do Cairo.

Os chefes de Estado analisaram medidas para resolver a crise síria "sem uma intervenção militar" e conversaram sobre a situação regional e as formas de reforçar os laços bilaterais.

Por enquanto, as autoridades egípcias não revelaram se os presidentes se encontrarão de novo durante a estadia de Ahmadinejad no Egito.

Mursi viajou no último dia 30 de agosto a Teerã, na primeira visita de um chefe de Estado egípcio em mais de 30 anos, para entregar a presidência do Movimento de Países Não-Alinhados ao Irã em uma cúpula neste país.

A visita de Mursi era a mais esperada pela diplomacia iraniana, que pretende melhorar os laços com o Egito, para o que deram certos passos após a queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011.

O presidente iraniano viajou ao Egito para participar da 12ª Cúpula da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que começará amanhã.

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Cairo - O presidente do Irã , Mahmoud Ahmadinejad, pediu nesta terça-feira no Cairo que seu país e o Egito adotem uma postura unida pelo interesse do mundo e da região, na primeira visita de um chefe de Estado iraniano ao Egito desde 1979.

"Se os dois povos estiverem unidos nesta etapa de desenvolvimento ocuparão um lugar importante no mundo, e a região e o mundo se beneficiarão", assegurou Ahmadinejad depois de se reunir com o xeque da prestigiosa instituição sunita de Al-Azhar, Ahmad al Tayyip.

O presidente iraniano, dirigente da maior potência xiita, explicou que em suas conversas com os responsáveis egípcios tratou o desenvolvimento dos laços bilaterais, e expressou sua esperança que sua viagem ao Cairo seja "o começo de uma troca de visitas mútuas".

Cairo e Teerã romperam seus laços em 1979 após o triunfo da revolução iraniana, depois que o Governo egípcio decidiu acolher em seu território o deposto xá, Mohammed Reza Pahlevi, e devido à assinatura dos acordos de paz de Camp David entre Egito e Israel.

"O Egito e seu povo estão no coração do povo iraniano e o crescimento do Egito é o crescimento do Irã. Desejo ao povo egípcio felicidade, desenvolvimento, prosperidade e sucesso", ressaltou o chefe de Estado iraniano.

Em entrevista coletiva na sede de Al-Azhar, Ahmadinejad agradeceu à instituição sunita a recepção e qualificou as conversas de "muito ricas e frutíferas".

O presidente iraniano se reuniu durante mais de duas horas com Al Tayyip, que após o encontro emitiu um comunicado no qual instou o Irã a não interferir nos assuntos internos das monarquias sunitas do Golfo Pérsico, especialmente no Bahrein.


Segundo Ahmadinejad, com Al Tayyip analisou a situação regional e internacional: "Por sorte, houve coincidências em nossos pontos de vista", comentou.

O líder assinalou que convidou os ulemás de Al-Azhar a visitar "sua segunda pátria, que é Irã", e que estes aceitaram sua proposta.

Este encontro aconteceu horas depois do realizado com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, que recebeu Ahmadinejad no aeroporto internacional do Cairo.

Os chefes de Estado analisaram medidas para resolver a crise síria "sem uma intervenção militar" e conversaram sobre a situação regional e as formas de reforçar os laços bilaterais.

Por enquanto, as autoridades egípcias não revelaram se os presidentes se encontrarão de novo durante a estadia de Ahmadinejad no Egito.

Mursi viajou no último dia 30 de agosto a Teerã, na primeira visita de um chefe de Estado egípcio em mais de 30 anos, para entregar a presidência do Movimento de Países Não-Alinhados ao Irã em uma cúpula neste país.

A visita de Mursi era a mais esperada pela diplomacia iraniana, que pretende melhorar os laços com o Egito, para o que deram certos passos após a queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011.

O presidente iraniano viajou ao Egito para participar da 12ª Cúpula da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que começará amanhã.

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