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Agricultura quer conselhos regionais para discutir agrotóxicos

Brasília - O Ministério da Agricultura (Mapa) propôs na reunião de hoje (21) da Câmara Temática de Insumos Agropecuários a criação de conselhos regionais para discutir as necessidades de registros de agrotóxicos para pequenas culturas, para as quais faltam número suficiente de produtos registrados para o controle de doenças e pragas. Segundo o coordenador-geral de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O Ministério da Agricultura (Mapa) propôs na reunião de hoje (21) da Câmara Temática de Insumos Agropecuários a criação de conselhos regionais para discutir as necessidades de registros de agrotóxicos para pequenas culturas, para as quais faltam número suficiente de produtos registrados para o controle de doenças e pragas.

Segundo o coordenador-geral de Agrotóxicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, a descentralização das discussões deve fazer com que os pleitos analisados pelo ministério sejam mais próximos da realidade vivida pelos agricultores brasileiros, já que faltam recursos e mão de obra para chegar a todas as regiões do país. "O ministério parou de conversar só com as empresas de agrotóxicos e colocou os agricultores no jogo."

Além disso, o tempo para que apareçam os primeiros resultados deve ser reduzido. "A expectativa é de que 95% dos problemas de registro de agrotóxicos para essas pequenas culturas sejam resolvidos com esses conselhos. O restante seria julgar os pedidos. Estimávamos que os primeiros resultados apareceriam em cinco anos. Com os conselhos, esperamos baixar para um ano e meio", disse .

Rangel explicou que a proposta é que o Mapa assuma a liderança desses conselhos, fornecendo uma cartilha de como deve ser feito o trabalho localmente, com o apoio das superintendências regionais do ministério, e as exigências em relação aos agrotóxicos sugeridos, como eficiência, segurança e viabilidade.

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