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Agenda da Rio+20 pauta discussão mundial, diz ministra

"Um ano depois da Rio+20, o que temos no exterior é uma pauta modelada pela herança e pelo legado da conferência", defendeu Izabella Teixeira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 16h01.

Rio de Janeiro - No mês em que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 , completa um ano, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a relevância do encontro internacional, destacando que a agenda definida pelas autoridades presentes pauta a discussão da sustentabilidade atualmente. Na abertura da Semana do Meio Ambiente, hoje (3), no Jardim Botânico, a ministra disse que não há um fórum de que tenha participado em que essa importância não tenha sido reconhecida.

"Um ano depois da Rio+20, o que temos no exterior é uma pauta modelada pela herança e pelo legado da conferência", defendeu a ministra na abertura do evento. Ela reforçou a ideia em entrevista a jornalistas: "A agenda da Rio+20 tem pautado todas as negociações internacionais de desenvolvimento sustentável, e basicamente é uma agenda que coloca na centralidade do debate a questão do homem, a questão da erradicação da pobreza e de evoluir em novos modelos econômicos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade não só como uma questão de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global."

A ministra comparou a Rio+20 à Rio 92. Segundo Izabella Teixeira, elas representaram fases distintas da discussão da sustentabilidade. "A Rio 92 foi um ponto de chegada, em que se negociou um conjunto de acordos legais como a Convenção do Clima e a Convenção da Biodiversidade e se finalizou essa etapa na conferência. A Rio+20 foi um ponto de partida. A partir do que foi definido aqui há um caminho de negociação e novos postulados."


A programação da abertura da Semana do Meio Ambiente no Jardim Botânico incluiu o seminário A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável, com a participação de pesquisadores, representantes do governo, do setor privado e de organizações não governamentais. O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, analisou que cada país enfrenta setores internos reticentes à agenda ambiental. De acordo com ele, esses setores são mais ativos e atuam com lobbies fortes por considerarem que têm muito a perder com o avanço da agenda.

A diretora regional da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Margarita Astrálaga, e a presidenta do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Yolanda Kakabadse, defenderam o investimento na busca de novos modelos econômicos. O presidente da Unilever no Brasil, Fernando Fernadez, argumentou que as grandes empresas precisam alinhar práticas e parâmetros nessa área para, entre outras vantagens, facilitar a oferta de matéria-prima sustentável, muitas fezes fornecida por empresas menores e com dificuldades em atender a demandas muito diversas.

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"Um ano depois da Rio+20, o que temos no exterior é uma pauta modelada pela herança e pelo legado da conferência", defendeu a ministra na abertura do evento. Ela reforçou a ideia em entrevista a jornalistas: "A agenda da Rio+20 tem pautado todas as negociações internacionais de desenvolvimento sustentável, e basicamente é uma agenda que coloca na centralidade do debate a questão do homem, a questão da erradicação da pobreza e de evoluir em novos modelos econômicos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade não só como uma questão de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global."

A ministra comparou a Rio+20 à Rio 92. Segundo Izabella Teixeira, elas representaram fases distintas da discussão da sustentabilidade. "A Rio 92 foi um ponto de chegada, em que se negociou um conjunto de acordos legais como a Convenção do Clima e a Convenção da Biodiversidade e se finalizou essa etapa na conferência. A Rio+20 foi um ponto de partida. A partir do que foi definido aqui há um caminho de negociação e novos postulados."


A programação da abertura da Semana do Meio Ambiente no Jardim Botânico incluiu o seminário A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável, com a participação de pesquisadores, representantes do governo, do setor privado e de organizações não governamentais. O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, analisou que cada país enfrenta setores internos reticentes à agenda ambiental. De acordo com ele, esses setores são mais ativos e atuam com lobbies fortes por considerarem que têm muito a perder com o avanço da agenda.

A diretora regional da América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Margarita Astrálaga, e a presidenta do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Yolanda Kakabadse, defenderam o investimento na busca de novos modelos econômicos. O presidente da Unilever no Brasil, Fernando Fernadez, argumentou que as grandes empresas precisam alinhar práticas e parâmetros nessa área para, entre outras vantagens, facilitar a oferta de matéria-prima sustentável, muitas fezes fornecida por empresas menores e com dificuldades em atender a demandas muito diversas.

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