Mundo

Agência mundial antidoping suspende laboratório de Pequim

"O laboratório irá resumir trabalhos de testes após mudanças que serão revistas pela Wada", informou a agência em comunicado em seu site oficial


	Atletas: o laboratório, suspenso por um máximo de quatro meses, tem 21 dias para apelar contra a decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS)
 (Sergei Karpukhin/REUTERS)

Atletas: o laboratório, suspenso por um máximo de quatro meses, tem 21 dias para apelar contra a decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS) (Sergei Karpukhin/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 12h03.

Xandai - A Agência Mundial Antidoping (Wada) suspendeu a certificação do laboratório antidoping nacional de Pequim na quinta-feira, semanas após o início de uma investigação sobre acusação de uso de substâncias proibidas na natação chinesa.

O laboratório, suspenso por um máximo de quatro meses, tem 21 dias para apelar contra a decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

"A suspensão, que tem efeito imediato, proíbe o laboratório de realizar quaisquer atividades antidoping relacionadas à Wada, incluindo todas as análises de amostras de urina e sangue", informou a Wada em comunicado.

A agência nacional antidoping da China informou que o laboratório enviou "dois resultados falsos negativos" durante testes cegos realizados pela Wada em 2015.

"O laboratório irá resumir trabalhos de testes após mudanças que serão revistas pela Wada", informou a agência em comunicado em seu site oficial.

Segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, o laboratório informou que os resultados falsos negativos foram causados por "erros técnicos" porque ainda não atualizou métodos de teste para encontrar as configurações mais recentes da Wada.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDopingEsportes

Mais de Mundo

Putin recebe 8 prisioneiros russos libertados em troca com o Ocidente

CNE venezuelano suspendeu auditorias que confirmariam se resultados correspondem aos votos

Brasil enviará diplomatas a Caracas, para reforçar suas embaixadas, da Argentina e do Peru

Eleições EUA: faltam 3 meses para os americanos irem às urnas. E a tensão só aumenta

Mais na Exame