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Acordo reduziu drasticamente migração para a UE, diz Turquia

Ano passado, mais de um milhão de refugiados cruzaram o Egeu fugindo de conflitos e de uma vida de subsistência nos países vizinhos à Síria

Refugiados: "Há poucas semanas eram seis mil cruzamentos por dia no Mar Egeu" (Roberta Atanasovski / AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 09h14.

Genebra - A Turquia disse nesta quarta-feira que o recente acordo alcançado com a União Europeia para evitar a entrada em massa de refugiados e imigrantes no território comunitário teve o efeito esperado e as travessias no Mediterrâneo caíram drasticamente.

"Há poucas semanas eram seis mil cruzamentos por dia no Mar Egeu. Desde que começamos a elaborar o acordo, estes números diminuíram paulatinamente, e desde 20 de março alcançamos números de três dígitos, com 300-400 cruzamentos por dia", indicou o ministro de Relações Exteriores adjunto, Ali Naci Koru.

Ano passado, mais de um milhão de refugiados cruzaram o Egeu fugindo de conflitos e de uma vida de subsistência nos países vizinhos à Síria.

O diplomata participa hoje de um fórum internacional organizado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) para promover a realocação e o assentamento em terceiros países de refugiados sírios que atualmente sobrevivem no Oriente Médio.

Koru elogiou o acordo alcançado com a UE, que estabelece que a Turquia deverá evitar as travessias do mar Egeu e a Grécia deverá expulsar à Turquia toda pessoa que chegar ilegalmente no país.

"Estou convencido que se as duas partes implementarem o acordo veremos assentamentos em breve", afirmou o ministro adjunto.

Koru lembrou que a Turquia acolhe 2,7 milhões de refugiados sírios, a quem oferece alojamento, comida e cuidados médicos, um atendimento que já custou US$ 10 bilhões.

"Das 700 mil crianças em idade escolar, damos educação a 400 mil, mas nos faltam escolas e professores para poder oferecer educação a todos", explicou o diplomata.

Além da Turquia, o Líbano, com uma população de quatro milhões de habitantes, abriga um milhão de refugiados sírios; na Jordânia vivem 600 mil; no Iraque 250 mil, e 120 mil no Egito.

O ministro disse que "proximidade não significa exclusiva responsabilidade" e pediu a comunidade internacional que "compartilhe a carga" e assuma um programa robusto de realocação de refugiados.

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Genebra - A Turquia disse nesta quarta-feira que o recente acordo alcançado com a União Europeia para evitar a entrada em massa de refugiados e imigrantes no território comunitário teve o efeito esperado e as travessias no Mediterrâneo caíram drasticamente.

"Há poucas semanas eram seis mil cruzamentos por dia no Mar Egeu. Desde que começamos a elaborar o acordo, estes números diminuíram paulatinamente, e desde 20 de março alcançamos números de três dígitos, com 300-400 cruzamentos por dia", indicou o ministro de Relações Exteriores adjunto, Ali Naci Koru.

Ano passado, mais de um milhão de refugiados cruzaram o Egeu fugindo de conflitos e de uma vida de subsistência nos países vizinhos à Síria.

O diplomata participa hoje de um fórum internacional organizado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) para promover a realocação e o assentamento em terceiros países de refugiados sírios que atualmente sobrevivem no Oriente Médio.

Koru elogiou o acordo alcançado com a UE, que estabelece que a Turquia deverá evitar as travessias do mar Egeu e a Grécia deverá expulsar à Turquia toda pessoa que chegar ilegalmente no país.

"Estou convencido que se as duas partes implementarem o acordo veremos assentamentos em breve", afirmou o ministro adjunto.

Koru lembrou que a Turquia acolhe 2,7 milhões de refugiados sírios, a quem oferece alojamento, comida e cuidados médicos, um atendimento que já custou US$ 10 bilhões.

"Das 700 mil crianças em idade escolar, damos educação a 400 mil, mas nos faltam escolas e professores para poder oferecer educação a todos", explicou o diplomata.

Além da Turquia, o Líbano, com uma população de quatro milhões de habitantes, abriga um milhão de refugiados sírios; na Jordânia vivem 600 mil; no Iraque 250 mil, e 120 mil no Egito.

O ministro disse que "proximidade não significa exclusiva responsabilidade" e pediu a comunidade internacional que "compartilhe a carga" e assuma um programa robusto de realocação de refugiados.

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