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Acordo para fim de crise traz pouco entusiasmo nos EUA

Segundo pesquisa, 32% dos norte-americanos se disseram insatisfeitos com o acordo fiscal do Congresso

Homem caminha por sala do Capitólio durante a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos, em Washington (Joshua Roberts/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 21h38.

Washington - A maioria dos norte-americanos vê pouco motivo para alegria no acordo parlamentar que permitiu a reabertura do governo federal e evitou uma moratória, e os republicanos foram os mais prejudicados pela crise fiscal, mostra uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira.

Dos 516 entrevistados via internet, 32 por cento se disseram insatisfeitos com o acordo e 40 por cento disseram não estar nem satisfeitos nem insatisfeitos. Só 28 por cento gostaram do resultado.

Entre os insatisfeitos e neutros, 45 por cento disseram que se sentem assim porque o acordo não resolve as questões orçamentárias, limitando-se a adiar o problema de financiamento e capacidade de endividamento para o começo de 2014.

Outros 23 por cento expressaram uma frustração geral com o processo inteiro, que levou à paralisação parcial das atividades governamentais durante 16 dias e deixou o país à beira de uma moratória da dívida pública, o que abalou os mercados financeiros e ameaçou provocar um caos na economia global.

A pesquisa foi feita na quinta e sexta-feira, com intervalo de confiança de 4,9 pontos percentuais.

Para 47 por cento dos entrevistados, a bancada republicana da Câmara, principal responsável pelo impasse das últimas semanas, teve sua imagem prejudicada. Os senadores republicanos e a ala conservadora do partido oposicionista conhecida como Tea Party também saíram com a imagem abalada do episódio.

O presidente norte-americano, Barack Obama, passou a ser visto de forma mais negativa por 41 por cento dos entrevistados, mas também foi o político que mais melhorou sua imagem no episódio, segundo opinião de 17 por cento.

Para 70 por cento dos entrevistados, não houve vencedores nem vencidos no processo. Mas para 17 por cento os democratas venceram, enquanto 4 por cento acham que os republicanos se saíram melhores na disputa.

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Washington - A maioria dos norte-americanos vê pouco motivo para alegria no acordo parlamentar que permitiu a reabertura do governo federal e evitou uma moratória, e os republicanos foram os mais prejudicados pela crise fiscal, mostra uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira.

Dos 516 entrevistados via internet, 32 por cento se disseram insatisfeitos com o acordo e 40 por cento disseram não estar nem satisfeitos nem insatisfeitos. Só 28 por cento gostaram do resultado.

Entre os insatisfeitos e neutros, 45 por cento disseram que se sentem assim porque o acordo não resolve as questões orçamentárias, limitando-se a adiar o problema de financiamento e capacidade de endividamento para o começo de 2014.

Outros 23 por cento expressaram uma frustração geral com o processo inteiro, que levou à paralisação parcial das atividades governamentais durante 16 dias e deixou o país à beira de uma moratória da dívida pública, o que abalou os mercados financeiros e ameaçou provocar um caos na economia global.

A pesquisa foi feita na quinta e sexta-feira, com intervalo de confiança de 4,9 pontos percentuais.

Para 47 por cento dos entrevistados, a bancada republicana da Câmara, principal responsável pelo impasse das últimas semanas, teve sua imagem prejudicada. Os senadores republicanos e a ala conservadora do partido oposicionista conhecida como Tea Party também saíram com a imagem abalada do episódio.

O presidente norte-americano, Barack Obama, passou a ser visto de forma mais negativa por 41 por cento dos entrevistados, mas também foi o político que mais melhorou sua imagem no episódio, segundo opinião de 17 por cento.

Para 70 por cento dos entrevistados, não houve vencedores nem vencidos no processo. Mas para 17 por cento os democratas venceram, enquanto 4 por cento acham que os republicanos se saíram melhores na disputa.

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