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Acordo em Libreville para crise da República Centro-Africana

O acordo prevê que Bozizé continue no cargo até o final de seu mandato, em 2016


	O presidente centro-africano, François Bozizé: ele ficará "impedido de revogar" o novo primeiro-ministro, durante o período de transição.
 (©afp.com / John Thys)

O presidente centro-africano, François Bozizé: ele ficará "impedido de revogar" o novo primeiro-ministro, durante o período de transição. (©afp.com / John Thys)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 14h17.

Libreville - Um acordo para superar a crise na República Centro-Africana, que inclui um cessar-fogo, a formação de um governo de unidade nacional e a manutenção do presidente François Bozizé, foi assinado nesta sexta-feira em Libreville, constatou a AFP.

Em 12 meses serão realizadas eleições legislativas e "será nomeado um novo primeiro-ministro proveniente das fileiras da oposição democrática", segundo o acordo lido à imprensa, que também prevê a "retirada de todas as forças militares estrangeiras", exceto as Forças Africanas de Interposição (FOMAC).

Em coletiva de imprensa após o anúncio do acordo, o chefe de Estado do Chade, Idriss Deby, presidente em exercício da Comunidade Econômica dos Estados da África Central (CEEAC), mediadora das negociações, afirmou que pediu à rebelião Seleka sua retirada "imediata para implementar a partir de amanhã (sábado) um governo de transição" com François Bozizé.

O acordo prevê que Bozizé continue no cargo até o final de seu mandato, em 2016, mas ficará "impedido de revogar" o novo primeiro-ministro, durante o período de transição.

A coalizão Seleka pegou em armas em 10 de dezembro, acusando o poder de não respeitar vários acordos de paz assinados entre o governo e as várias rebeliões no país, especialmente o acordo de paz de Libreville de 2008.

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