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Acnur recebe 39 queixas por abuso sexual de funcionários em 2017

Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira, a agência abriu 16 investigações formais e outros 15 casos estão sendo avaliados

ONU: dos casos de assédio na Acnur denunciados em 2017, só um está a ponto de ser resolvido (Joshua Lott/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 10h31.

Genebra - A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em 2017 recebeu 39 queixas por supostos casos de assédio ou abuso sexual que envolvem seus funcionários ou trabalhadores de entidades com as quais colabora.

Assim indicou nesta sexta-feira em entrevista coletiva a porta-voz da organização Cecile Pouilly, que disse que a Acnur abriu 16 investigações formais, outros 15 casos são avaliados se há suficiente base para abrir uma investigação e outros oito foram fechados sem ser investigados.

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Dos casos de 2017, só um está a ponto de ser resolvido.

Pouilly indicou, no entanto, que dos casos de 2016 - dos quais não apresentou o número total - um terminou com a expulsão do empregado da organização porque foi declarado culpado de exploração sexual.

Além disso, em 2017 houve dois casos de assédio sexual de empregados da Acnur com outras funcionários da organização, e nas duas ocasiões o acossador foi demitido, especificou Pouilly.

Nos casos nos quais há indícios de crime (abuso ou exploração sexual), a Acnur os respassa ao departamento legal da ONU que, posteriormente, administra sua transferência às autoridades nacionais do país onde ocorreram.

A porta-voz não pôde fornecer o número de casos que foram investigados ou julgados pelas autoridades nacionais.

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