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Acnur envia à Noruega 33 crianças órfãs vindas da Líbia

Algumas dessas crianças chegaram sozinhas à Líbia, e outras se perderam ou foram separadas de seus familiares assim que entraram na Tunísia

Campo da ONU para refugiados líbios: para o porta-voz do Acnur, a realocação é 'a única opção viável' para a maioria dos refugiados que foram da Líbia para a Tunísia e Egito (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 12h50.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) enviou à Noruega 33 crianças órfãs provenientes da Líbia , que estavam no campo de refugiados de Shousha, na Tunísia, como parte do processo de ressocialização de crianças sem família.

Adrian Edwards, porta-voz do Acnur, informou em entrevista coletiva que as 33 crianças enviadas à Noruega na semana passada faziam parte de um grupo de 90 menores - vindas da Somália, Sudão, Etiópia e Eritréia - que chegaram ao acampamento tunisiano no ano passado, vindos da Líbia.

Algumas dessas crianças chegaram sozinhas à Líbia, e outras se perderam ou foram separadas de seus familiares assim que entraram na Tunísia, antes de chegar ao campo de refugiados.

Edwards explicou que os órfãos 'não têm outra solução disponível' além da mudança para países como Suécia, Dinamarca e Noruega, onde 39 menores já foram recebidos.

O porta-voz considerou que a realocação é 'a única opção viável' para a maioria dos refugiados que foram da Líbia para a Tunísia e Egito, e fez um pedido, especialmente aos países europeus, que ofereçam mais espaço para recebê-los.

O campo de refugiados de Shousha abriga 3,4 mil pessoas, mesmo com as difíceis condições climáticas do local, frequentemente castigado pelo frio e o vento.

Este acampamento registrou 2,2 mil pessoas como oficialmente refugiadas, ao que serão somadas mais 800 vindas da Líbia já na condição de refugiadas pelo conflito no país no ano passado.

Até o momento, só um em cada cinco refugiados candidatos ao reassentamento foi aceito, e só um em cada seis se mudou para outro local.

As propostas foram enviadas e aceitas na Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia e Estados Unidos.

Recentemente, a Alemanha, Nova Zelândia e Espanha foram incorporadas ao plano de reassentamento.

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Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) enviou à Noruega 33 crianças órfãs provenientes da Líbia , que estavam no campo de refugiados de Shousha, na Tunísia, como parte do processo de ressocialização de crianças sem família.

Adrian Edwards, porta-voz do Acnur, informou em entrevista coletiva que as 33 crianças enviadas à Noruega na semana passada faziam parte de um grupo de 90 menores - vindas da Somália, Sudão, Etiópia e Eritréia - que chegaram ao acampamento tunisiano no ano passado, vindos da Líbia.

Algumas dessas crianças chegaram sozinhas à Líbia, e outras se perderam ou foram separadas de seus familiares assim que entraram na Tunísia, antes de chegar ao campo de refugiados.

Edwards explicou que os órfãos 'não têm outra solução disponível' além da mudança para países como Suécia, Dinamarca e Noruega, onde 39 menores já foram recebidos.

O porta-voz considerou que a realocação é 'a única opção viável' para a maioria dos refugiados que foram da Líbia para a Tunísia e Egito, e fez um pedido, especialmente aos países europeus, que ofereçam mais espaço para recebê-los.

O campo de refugiados de Shousha abriga 3,4 mil pessoas, mesmo com as difíceis condições climáticas do local, frequentemente castigado pelo frio e o vento.

Este acampamento registrou 2,2 mil pessoas como oficialmente refugiadas, ao que serão somadas mais 800 vindas da Líbia já na condição de refugiadas pelo conflito no país no ano passado.

Até o momento, só um em cada cinco refugiados candidatos ao reassentamento foi aceito, e só um em cada seis se mudou para outro local.

As propostas foram enviadas e aceitas na Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia e Estados Unidos.

Recentemente, a Alemanha, Nova Zelândia e Espanha foram incorporadas ao plano de reassentamento.

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