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Academias militares americanas registram aumento de agressões sexuais

As 41 agressões sexuais reportadas nas academias no período 2009-2010 representaram um aumento de 64% em relação ao ano acadêmico anterior

Um total de 65 ataques sexuais foram registrados nas três academias no período 2010-2011 (Mario Tama/AFP)

Um total de 65 ataques sexuais foram registrados nas três academias no período 2010-2011 (Mario Tama/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 09h52.

Washington - O número de agressões sexuais reportadas nas prestigiadas academias militares americanas subiu consideravelmente pelo segundo ano consecutivo, informou o Pentágono nesta terça-feira.

Um total de 65 ataques sexuais foram registrados nas três academias no período 2010-2011 comparado com as 41 registradas no ano acadêmico anterior, segundo a autoridade de defesa.

O aumento chega em meio a grandes esforços das academias de Exército, Marinha e Força Aérea para prevenir agressões sexuais e para criar consciência sobre o problema.

O Pentágono disse que não está claro por que o número de denúncias de agressões sexuais subiu e que é possível que, devido às recentes iniciativas, mais vítimas tenham decidido notificar as autoridades.

"O Departamento não tem a capacidade de identificar de forma conclusiva as razões para esse aumento", afirmou o relatório.

"No entanto, nas avaliações de anos anteriores, o Departamento identificou os passos que as academias poderiam tomar para impulsionar as denúncias das vítimas. Algumas das crescentes denúncias de ataque sexual podem ser atribuídas a esses esforços, assim como muitos outros fatores", disse.

As 41 agressões sexuais reportadas nas academias no período 2009-2010 representaram um aumento de 64% em relação ao ano acadêmico anterior.

O relatório sustentou que todas as academias estão cumprindo com as estritas normas do Departamento de Defesa para prevenir os casos.

"Quando os membros do serviço informam agressões sexuais, o Departamento está mais bem posicionado para proporcionar recursos às vítimas e responsabilizar aqueles que cometem os ataques", informou.

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