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Abrace quer parte da energia de concessões relicitadas

Associação quer que parte da energia das concessões de geração não renovadas e que serão relicitadas seja repassada aos consumidores livres

Torre de energia: mercado livre não teve acesso à energia mais barata das concessões renovadas antecipadamente pelo governo federal, que foi toda direcionada para o mercado regulado (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h53.

São Paulo - A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) quer que parte da energia das concessões de geração não renovadas e que serão relicitadas seja repassada aos consumidores livres, garantindo maior competitividade da indústria por meio de menor tarifa.

O mercado livre não teve acesso à energia mais barata das concessões renovadas antecipadamente pelo governo federal, que foi toda direcionada para o mercado regulado, produzindo desequilíbrio entre os dois ambientes de contratação, segundo o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa.

"Existe uma oportunidade de corrigir isso com as concessões que vencem entre 2015 e 2017", disse Pedrosa em debate no evento Power-Gen Brasil, da PennWell, nesta quarta-feira.

O executivo disse que a Abrace pedirá ao governo que o mercado livre tenha acesso a pelo menos parte da energia de hidrelétricas não renovadas, e que serão relicitadas, nas mesmas condições dadas ao mercado regulado, de forma a garantir a competitividade da indústria. "Estamos dispostos a ir ao ministério e mostrar as nossas contas", disse.

Cemig, Cesp e Copel não aceitaram renovar as concessões de suas hidrelétricas pelas regras do governo federal em 2012 e os empreendimentos devem ser relicitados após o término dos contratos de concessão.

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O mercado livre não teve acesso à energia mais barata das concessões renovadas antecipadamente pelo governo federal, que foi toda direcionada para o mercado regulado, produzindo desequilíbrio entre os dois ambientes de contratação, segundo o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa.

"Existe uma oportunidade de corrigir isso com as concessões que vencem entre 2015 e 2017", disse Pedrosa em debate no evento Power-Gen Brasil, da PennWell, nesta quarta-feira.

O executivo disse que a Abrace pedirá ao governo que o mercado livre tenha acesso a pelo menos parte da energia de hidrelétricas não renovadas, e que serão relicitadas, nas mesmas condições dadas ao mercado regulado, de forma a garantir a competitividade da indústria. "Estamos dispostos a ir ao ministério e mostrar as nossas contas", disse.

Cemig, Cesp e Copel não aceitaram renovar as concessões de suas hidrelétricas pelas regras do governo federal em 2012 e os empreendimentos devem ser relicitados após o término dos contratos de concessão.

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