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Abbas promete unidade aos palestinos em celebração do Fatah

Abbas disse que a comemoração do aniversário do Fatah é "um ato significativo para conseguir a unidade e a reconciliação palestina"

Manifestação por aniversário do Fatah: o último ato que o Fatah organizou em Gaza, no aniversário da morte de Arafat, foi grande, mas terminou em violência (Suhaib Salem/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 18h00.

Gaza - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, prometeu nesta sexta-feira por meio de uma mensagem telefônica transmitida às milhares de pessoas reunidos em Gaza para celebrar o 48º aniversário do partido Fatah que em breve ele se apresentará aos seus seguidores e que não há alternativa além da unidade e reconciliação das facções palestinas.

Cerca de um milhão de palestinos se concentraram na praça Al Saraya, em Gaza. Abbas disse que a comemoração do aniversário do Fatah, a primeira permitida em Gaza desde a tomada do poder no local por parte do Hamas, em 2007, é "um ato significativo para conseguir a unidade e a reconciliação palestina".

"Nos encontraremos em breve e estenderei a mão para cada um de vocês", afirmou Abbas diante de uma praça repleta de seguidores do Fatah e das bandeiras amarelas do partido fundado por Yasser Arafat em 1º de janeiro de 1965.

O presidente da ANP e atual líder da formação nacionalista argumentou que "o Fatah de ontem é o mesmo que o de hoje" e ressaltou que o partido "nasceu para servir ao Estado da Palestina e se mantém leal a sua causa".

Segundo Atef Abu Sief, um dos organizadores da celebração em Gaza, cerca de um milhão de pessoas foram para a praça Al Saraya para comemorar o 48º aniversário da criação do Fatah.

Pela primeira vez desde junho de 2007 o Hamas concedeu permissão aos dirigentes do Fatah para organizar os festejos na cidade de Gaza.

Além de conseguir a unidade entre os palestinos, Abbas disse que "acabar com o bloqueio israelense é outra importante prioridade para tornar livre a Faixa de Gaza, para que esta se una a todos os territórios palestinos livres".

O porta-voz da Presidência palestina na Cisjordânia, Nabil Abu Rudeina, afirmou por meio de um comunicado que a elevada participação popular na celebração de Gaza "é uma clara mensagem de que os palestinos apoiam a correta linha política de Abbas, o presidente do Estado da Palestina".

"A primavera palestina é a primavera da vitória que a liderança palestina conseguiu nas Nações Unidas e a primavera da manutenção e da proteção dos princípios e dos méritos palestinos", disse Rudeina.

O porta-voz acrescentou que a celebração em Gaza é também um aviso aos "líderes israelenses que realizaram declarações contra o presidente Abbas e a Organização para a Libertação da Palestina".

Em caminhões, carros, motocicletas e a pé, milhares de seguidores do Fatah foram hoje para a praça Al Saraya, que começou a receber palestinos procedentes de todas as partes da Faixa de Gaza desde ontem à noite.

Uma delegação de dirigentes do Fatah chegou na quinta-feira em Gaza para participar da comemoração. Entre eles, Abdul Aziz Shahen, conhecido como Abu Ali, um dos fundadores do Fatah, que entrou em Gaza através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pela primeira vez em mais de cinco anos.

Também vieram com ele Yibril Al Rajoub, membro do Comitê Central do Fatah e ex-chefe de segurança da ANP, e o porta-voz da facção na Cisjordânia, Osama Al Kawasmi.

Nos últimos dias os dirigentes e militantes do Fatah em Gaza trabalharam intensamente para preparar a celebração na praça, onde ficava o antigo quartel-general da segurança da ANP quando a organização governava a Faixa de Gaza, prédio atualmente em ruínas após ser bombardeado em várias ocasiões por Israel.

O Fatah queria comemorar a efeméride na praça Al Katiba, a mesma onde o Hamas celebrou seu 25º aniversário, mas o governo de Gaza negou autorização alegando questões de segurança. O Hamas chegou até mesmo a cancelar por algumas horas o ato.

O lema do festejo foi "Estatalidade e vitória", em referência ao recente reconhecimento da Palestina como Estado observador pela Assembleia Geral da ONU.

O último ato que o Fatah organizou em Gaza, em novembro de 2007, no aniversário da morte de Arafat, foi grande, mas terminou em violência. Enfrentamentos entre a polícia e participantes da manifestação deixaram sete mortos, a maioria simpatizante do Fatah.

Desta vez, o Fatah se encarregou totalmente da segurança do evento, que transcorreu sem maiores incidentes. Devido a grande quantidade de pessoas reunidas, 20 pessoas precisaram de atendimento médico por ferimentos.

A celebração foi possível graças ao novo ambiente surgido entre ambas as facções desde a ofensiva israelense em Gaza em novembro, que provocou gestos e declarações em favor da unidade palestina, negociada sem sucesso há anos.

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Gaza - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, prometeu nesta sexta-feira por meio de uma mensagem telefônica transmitida às milhares de pessoas reunidos em Gaza para celebrar o 48º aniversário do partido Fatah que em breve ele se apresentará aos seus seguidores e que não há alternativa além da unidade e reconciliação das facções palestinas.

Cerca de um milhão de palestinos se concentraram na praça Al Saraya, em Gaza. Abbas disse que a comemoração do aniversário do Fatah, a primeira permitida em Gaza desde a tomada do poder no local por parte do Hamas, em 2007, é "um ato significativo para conseguir a unidade e a reconciliação palestina".

"Nos encontraremos em breve e estenderei a mão para cada um de vocês", afirmou Abbas diante de uma praça repleta de seguidores do Fatah e das bandeiras amarelas do partido fundado por Yasser Arafat em 1º de janeiro de 1965.

O presidente da ANP e atual líder da formação nacionalista argumentou que "o Fatah de ontem é o mesmo que o de hoje" e ressaltou que o partido "nasceu para servir ao Estado da Palestina e se mantém leal a sua causa".

Segundo Atef Abu Sief, um dos organizadores da celebração em Gaza, cerca de um milhão de pessoas foram para a praça Al Saraya para comemorar o 48º aniversário da criação do Fatah.

Pela primeira vez desde junho de 2007 o Hamas concedeu permissão aos dirigentes do Fatah para organizar os festejos na cidade de Gaza.

Além de conseguir a unidade entre os palestinos, Abbas disse que "acabar com o bloqueio israelense é outra importante prioridade para tornar livre a Faixa de Gaza, para que esta se una a todos os territórios palestinos livres".

O porta-voz da Presidência palestina na Cisjordânia, Nabil Abu Rudeina, afirmou por meio de um comunicado que a elevada participação popular na celebração de Gaza "é uma clara mensagem de que os palestinos apoiam a correta linha política de Abbas, o presidente do Estado da Palestina".

"A primavera palestina é a primavera da vitória que a liderança palestina conseguiu nas Nações Unidas e a primavera da manutenção e da proteção dos princípios e dos méritos palestinos", disse Rudeina.

O porta-voz acrescentou que a celebração em Gaza é também um aviso aos "líderes israelenses que realizaram declarações contra o presidente Abbas e a Organização para a Libertação da Palestina".

Em caminhões, carros, motocicletas e a pé, milhares de seguidores do Fatah foram hoje para a praça Al Saraya, que começou a receber palestinos procedentes de todas as partes da Faixa de Gaza desde ontem à noite.

Uma delegação de dirigentes do Fatah chegou na quinta-feira em Gaza para participar da comemoração. Entre eles, Abdul Aziz Shahen, conhecido como Abu Ali, um dos fundadores do Fatah, que entrou em Gaza através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pela primeira vez em mais de cinco anos.

Também vieram com ele Yibril Al Rajoub, membro do Comitê Central do Fatah e ex-chefe de segurança da ANP, e o porta-voz da facção na Cisjordânia, Osama Al Kawasmi.

Nos últimos dias os dirigentes e militantes do Fatah em Gaza trabalharam intensamente para preparar a celebração na praça, onde ficava o antigo quartel-general da segurança da ANP quando a organização governava a Faixa de Gaza, prédio atualmente em ruínas após ser bombardeado em várias ocasiões por Israel.

O Fatah queria comemorar a efeméride na praça Al Katiba, a mesma onde o Hamas celebrou seu 25º aniversário, mas o governo de Gaza negou autorização alegando questões de segurança. O Hamas chegou até mesmo a cancelar por algumas horas o ato.

O lema do festejo foi "Estatalidade e vitória", em referência ao recente reconhecimento da Palestina como Estado observador pela Assembleia Geral da ONU.

O último ato que o Fatah organizou em Gaza, em novembro de 2007, no aniversário da morte de Arafat, foi grande, mas terminou em violência. Enfrentamentos entre a polícia e participantes da manifestação deixaram sete mortos, a maioria simpatizante do Fatah.

Desta vez, o Fatah se encarregou totalmente da segurança do evento, que transcorreu sem maiores incidentes. Devido a grande quantidade de pessoas reunidas, 20 pessoas precisaram de atendimento médico por ferimentos.

A celebração foi possível graças ao novo ambiente surgido entre ambas as facções desde a ofensiva israelense em Gaza em novembro, que provocou gestos e declarações em favor da unidade palestina, negociada sem sucesso há anos.

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