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Abbas pede suspensão do bloqueio a Gaza após libertação de soldado israelense

Bloqueio foi imposto desde junho de 2006; troca resultará na libertação de 1 mil palestinos detidos em Israel

O presidente palestino Mahmoud Abbas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2011 às 09h36.

Gaza - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu neste domingo a Israel que suspenda o bloqueio imposto em junho de 2006 sobre a Faixa de Gaza após a libertação do soldado Gilad Shalit, que foi inicialmente a principal justificativa de Israel para o cerco.

'(O bloqueio à Faixa) deve ser levantado, já deveria ter sido levantado antes', declarou Abbas aos jornalistas em Ramala, segundo a agência de notícias palestina 'Wafa'.

O soldado Gilad Shalit é objeto de uma troca de prisioneiros negociada na semana passada entre Israel e o movimento radical Hamas, que conseguirá, em contrapartida, a libertação de mais de 1 mil palestinos detidos em prisões israelenses.

O líder do partido Fatah disse que o bloqueio viola o direito internacional e 'constitui um castigo coletivo' contra o 1,5 milhão de palestinos que residem na Faixa.

No ano passado, após as críticas internacionais ao ataque israelense contra uma flotilha humanitária - que matou nove ativistas turcos -, o Estado judaico aliviou o bloqueio, que impedia a livre circulação de pessoas e de diversos produtos.

Ainda há uma extensa lista de bens proibidos, por serem considerados para possíveis fins bélicos. A maioria de produtos de primeira necessidade está liberada.

No entanto, segue restrita a importação de materiais essenciais para a reconstrução dos danos sofridos na operação militar israelense Chumbo Fundido, em dezembro de 2008.

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'(O bloqueio à Faixa) deve ser levantado, já deveria ter sido levantado antes', declarou Abbas aos jornalistas em Ramala, segundo a agência de notícias palestina 'Wafa'.

O soldado Gilad Shalit é objeto de uma troca de prisioneiros negociada na semana passada entre Israel e o movimento radical Hamas, que conseguirá, em contrapartida, a libertação de mais de 1 mil palestinos detidos em prisões israelenses.

O líder do partido Fatah disse que o bloqueio viola o direito internacional e 'constitui um castigo coletivo' contra o 1,5 milhão de palestinos que residem na Faixa.

No ano passado, após as críticas internacionais ao ataque israelense contra uma flotilha humanitária - que matou nove ativistas turcos -, o Estado judaico aliviou o bloqueio, que impedia a livre circulação de pessoas e de diversos produtos.

Ainda há uma extensa lista de bens proibidos, por serem considerados para possíveis fins bélicos. A maioria de produtos de primeira necessidade está liberada.

No entanto, segue restrita a importação de materiais essenciais para a reconstrução dos danos sofridos na operação militar israelense Chumbo Fundido, em dezembro de 2008.

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