2º maior mercado livreiro, China quer exportar literatura
China é consumidora de obras de outros países, mas agora inicia um esforço para exportar sua literatura para o restante do mundo
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2014 às 14h49.
Frankfurt - Segundo maior mercado livreiro do mundo, só atrás dos Estados Unidos, há tempos a China é consumidora de obras de outros países, mas agora inicia um esforço para exportar sua literatura para o restante do mundo, auxiliada pela revolução do livro digital.
Membros do setor presentes à Feira do Livro de Frankfurt disseram ter observado uma mudança no foco dos exibidores chineses, que antes adquiriam direitos de publicação e agora vendem os produtos do florescente setor editorial do país.
Com um volume de vendas de quase 18 bilhões de dólares, a China é a maior compradora de direitos e licenças de publicação de livros publicados no exterior.
Agora as editoras chinesas, a maioria estatais, estão embarcando na política “Vá para fora”, instituída em 1999 para divulgar o investimento chinês fora do país.
Pequim está incentivando as editoras a desenvolver conteúdo digital, para criar empresas mais competitivas e prepará-las para a inclusão no mercado de ações. O governo exortou os bancos a oferecer empréstimos e pressionou por acordos com operadoras de serviços sem fio, como a China Mobile 0941.HK, para impulsionar a digitalização das publicações.
“Embora exista há tempos uma demanda de editoras internacionais para licenciar obras para a China, também existe um grande ímpeto em andamento para licenciar títulos na direção contrária”, declarou Tom Chalmers, diretor-gerente da IPR License, um mercado digital para direitos de livros.
“A China está cheia de títulos disponíveis, com apelo internacional, e muitas editoras chinesas mencionaram a venda para editoras internacionais como sua prioridade.” Graças a uma classe média em rápido crescimento, que gasta muito na educação dos filhos, as editoras da China desenvolveram uma vasta gama de materiais de estudo que se sentem prontas para vender ao mundo.
Em Frankfurt, maior evento anual do setor, cerca de 40 empresas do setor expuseram seus produtos no estande do Grupo Editorial da China (CPG, na sigla em inglês), incluindo livros ilustrados bilíngues com fábulas chinesas clássicas e concebidos para crianças aprendendo mandarim ou inglês.
A viagem de quase 8 mil quilômetros de Pequim a Frankfurt valeu a pena, afirmou o CPG. No geral, as editoras chinesas alugaram 16 por cento a mais de espaço do que no ano passado, informou a feira.
Enquanto o setor teve crescimento nulo em grandes mercados como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha em 2013, o mercado chinês cresceu 9 por cento, segundo dados coletados pelo consultor austríaco Ruediger Wischenbart.
Frankfurt - Segundo maior mercado livreiro do mundo, só atrás dos Estados Unidos, há tempos a China é consumidora de obras de outros países, mas agora inicia um esforço para exportar sua literatura para o restante do mundo, auxiliada pela revolução do livro digital.
Membros do setor presentes à Feira do Livro de Frankfurt disseram ter observado uma mudança no foco dos exibidores chineses, que antes adquiriam direitos de publicação e agora vendem os produtos do florescente setor editorial do país.
Com um volume de vendas de quase 18 bilhões de dólares, a China é a maior compradora de direitos e licenças de publicação de livros publicados no exterior.
Agora as editoras chinesas, a maioria estatais, estão embarcando na política “Vá para fora”, instituída em 1999 para divulgar o investimento chinês fora do país.
Pequim está incentivando as editoras a desenvolver conteúdo digital, para criar empresas mais competitivas e prepará-las para a inclusão no mercado de ações. O governo exortou os bancos a oferecer empréstimos e pressionou por acordos com operadoras de serviços sem fio, como a China Mobile 0941.HK, para impulsionar a digitalização das publicações.
“Embora exista há tempos uma demanda de editoras internacionais para licenciar obras para a China, também existe um grande ímpeto em andamento para licenciar títulos na direção contrária”, declarou Tom Chalmers, diretor-gerente da IPR License, um mercado digital para direitos de livros.
“A China está cheia de títulos disponíveis, com apelo internacional, e muitas editoras chinesas mencionaram a venda para editoras internacionais como sua prioridade.” Graças a uma classe média em rápido crescimento, que gasta muito na educação dos filhos, as editoras da China desenvolveram uma vasta gama de materiais de estudo que se sentem prontas para vender ao mundo.
Em Frankfurt, maior evento anual do setor, cerca de 40 empresas do setor expuseram seus produtos no estande do Grupo Editorial da China (CPG, na sigla em inglês), incluindo livros ilustrados bilíngues com fábulas chinesas clássicas e concebidos para crianças aprendendo mandarim ou inglês.
A viagem de quase 8 mil quilômetros de Pequim a Frankfurt valeu a pena, afirmou o CPG. No geral, as editoras chinesas alugaram 16 por cento a mais de espaço do que no ano passado, informou a feira.
Enquanto o setor teve crescimento nulo em grandes mercados como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha em 2013, o mercado chinês cresceu 9 por cento, segundo dados coletados pelo consultor austríaco Ruediger Wischenbart.