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2014 foi o ano mais letal para jornalistas na Palestina

O ano passado foi o pior e mais sangrento da história para os jornalistas que cobrem os territórios palestinos, de acordo com ONG

Mulher observa a cratera no local onde ficava a sua casa, em Jabalia, Faixa de Gaza (Roberto Schmidt/AFP)

Mulher observa a cratera no local onde ficava a sua casa, em Jabalia, Faixa de Gaza (Roberto Schmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 19h55.

Gaza - O ano de 2014 foi o "pior" e "o mais sangrento" da história para os jornalistas que cobrem os territórios palestinos, com 17 mortos e a destruição de redações, revelou uma ONG palestina nesta quinta-feira.

"O ano de 2014 foi negro para a liberdade de imprensa na Palestina", afirmou o Centro de Gaza para a Liberdade de Imprensa, em seu relatório anual.

O Centro detectou 295 violações da liberdade de imprensa cometidas pelas autoridades israelenses, incluindo a morte de 17 profissionais, entre eles um cinegrafista italiano que trabalhava para a agência de notícias americana Associated Press (AP), morto durante a guerra em Gaza no verão passado no hemisfério norte.

Entre outras violações apontadas, que incluem eventos ocorridos na Cisjordânia ocupada, estão a detenção de repórteres e a destruição de 19 prédios que abrigam redações: 11 foram totalmente destruídos, e oito, em parte.

Vários jornalistas não conseguiram circular livremente e, em particular, deixar a Faixa de Gaza, sob rígido bloqueio.

Outras 82 violações à liberdade de imprensa foram cometidas pelas autoridades palestinas.

Em 2014, 26 jornalistas foram feridos ou agredidos pelas forças de segurança palestinas, enquanto 28 profissionais tiveram de prestar esclarecimento às autoridades, ou foram detidos.

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