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Wall Street a caminho de fechar ano com US$ 100 bi em trading

Receitas em trading dos primeiros três trimestres já superam as de qualquer ano inteiro desde 2010; faturamento impulsiona balanços de bancos

Trading: alta volatilidade contribui para receitas em trading (monsitj/Getty Images)

Trading: alta volatilidade contribui para receitas em trading (monsitj/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 16 de outubro de 2020 às 07h09.

Trabalhar em casa não desacelerou as mesas de trading de Wall Street.

Os cinco maiores bancos de investimento dos Estados Unidos devem fechar seu primeiro ano com US$ 100 bilhões em receitas de trading em mais de uma década. Em apenas três trimestres, já geraram quase US$ 84 bilhões, mais do que qualquer ano inteiro desde 2010.

Operadores de sell-side trabalharam em ritmo acelerado enquanto os mercados despencavam no início das paralisações provocadas pela pandemia, antes de embarcarem em uma forte recuperação. Os ganhos com negociações desde o início da pandemia ajudaram a compensar a desaceleração em unidades de consumo nos maiores bancos dos EUA, onde as provisões para perdas com empréstimos se acumularam no primeiro semestre.

As unidades de mercado de capitais “têm sido realmente o ponto positivo em termos de receita desde o início da pandemia“, disse Jeff Harte, analista de bancos da Piper Sandler, em entrevista à Bloomberg Television. “Os resultados têm sido muito bons, pelo menos dos grandes bancos.”

JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley aumentaram a receita de trading em mais de 20% pelo terceiro trimestre consecutivo. Os totais não foram tão surpreendentes quanto no segundo trimestre, que foi um recorde para as unidades de trading e de fusões e aquisições de Wall Street, mas ajudaram a o Goldman a registrar lucro recorde por ação e o Morgan Stanley a divulgar o segundo maior lucro de todos os tempos.

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