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Ibovespa fecha em alta após sessão volátil com exterior no radar

Índice de referência do mercado acionário brasileiro encerrou em alta de 0,59%, a 86.419,57 pontos

Ibovespa: volatilidade no cenário externo pressionaram índice (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Ibovespa: volatilidade no cenário externo pressionaram índice (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 18h11.

Última atualização em 11 de dezembro de 2018 às 19h06.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta terça-feira, 11, após alternar alta e baixa na parte da tarde, na esteira da volatilidade no cenário externo e últimos ajustes para os vencimentos de opções do Ibovespa e do índice futuro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa teve alta de 0,59 por cento, a 86.419,57 pontos, após oscilar da mínima de 85.583,05 pontos à máxima de 87.520 pontos. O volume financeiro somou 13 bilhões de reais.

A alta acontece após três pregões de perdas, período em que o Ibovespa acumulou queda de 3,5 por cento.

Na quarta-feira, acontecem os vencimentos dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.

"O movimento foi bastante errático, refletindo em parte a alta volatilidade da bolsa norte-americana e a ausência de gatilhos relevantes no cenário doméstico neste fim de ano", avaliou o Gestor Igor Lima, da Galt Capital.

Em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones caminhavam para um fechamento positivo após sobe e desce com notícias envolvendo a relação comercial EUA-China.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN teve alta de 0,9 por cento, enquanto BRADESCO PN subiu 1,16 por cento, recuperando-se de fortes perdas na véspera. SANTANDER BRASIL UNIT caiu 1,47 por cento, em sessão com reunião do banco com investidores em São Paulo.

- VALE valorizou-se 0,8 por cento, alinhada ao movimento de ações de mineradoras nos mercados europeus.

- GOL PN disparou 13,04 por cento, ganhando fôlego após notícias de que a rival Avianca Brasil entrou com pedido de recuperação judicial. AZUL PN, que não está no Ibovespa, subiu 6,51 por cento.

- ELETROBRAS ON encerrou com acréscimo de 3,91 por cento e ELETROBRAS PNB subiu 3,28 por cento. A elétrica estatal disse que liminar para suspender os efeitos do leilão de privatização de sua unidade de distribuição no Amazonas, na véspera, não invalida o seu resultado.

- LOJAS RENNER avançou 2,95 por cento, em sessão mais positiva para o setor de varejo como um todo, com MAGAZINE LUIZA subindo 2,4 por cento e RD encerrando com elevação de 3,37 por cento.

- SUZANO recuou 3,81 por cento, tendo no radar dados de preços de celulose, com analistas do Itaú BBA avaliando que tais cotações podem continuar com uma tendência de baixa no curto prazo, conforme nota a clientes.

- JBS caiu 3,4 por cento, com notícia sobre investigações envolvendo a controladora da companhia, a J&F, no pagamento de propina a parlamentares, servindo como pano de fundo para realização de lucros nos papéis.

- PETROBRAS recuou 0,64 por cento, enquanto a ação ON da companhia perde 0,63 por cento, mesmo em dia de alta das cotações do petróleo.A minuta do edital para contratar capacidade de transporte do Gasoduto Bolívia-Brasil deve ir a consulta pública apenas no fim de janeiro e não mais em dezembro, disse à Reuters um diretor da agência reguladora ANP. A concorrência deve-se à proximidade do vencimento do atual contrato entre Petrobras e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, em 31 de dezembro de 2019.

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