Mercados

Bolsas europeias moderam perdas após fortes quedas da abertura

Mercados europeus foram arrastados pelo péssimo desempenho de ontem em Wall Street

Bolsa de Frankfurt: mercados europeus seguiam a esteira de queda de Wall Street e do Nikkei de Tóquio (Getty Images/Getty Images)

Bolsa de Frankfurt: mercados europeus seguiam a esteira de queda de Wall Street e do Nikkei de Tóquio (Getty Images/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 09h20.

Paris - As bolsas europeias moderaram suas quedas no meio da manhã desta terça-feira, após terem registrado fortes quedas no início dos pregões, arrastadas pelo péssimo desempenho de ontem em Wall Street, sem precedentes nos últimos dez anos.

A totalidade dos índices dos grandes mercados europeus cotavam em baixa esta manhã, ainda que, passadas algumas horas, as quedas não eram tão pronunciadas como no início das operações, quando perdiam mais de 3% em média.

Por volta de 9h30 GMT, o CAC-40 da Bolsa de Paris perdia 1,57%; o DAX de Frankfurt, 1,69%; o FTSE 100 de Londres, 1,61%, o FTSE MIB de Milão, 1,37%; e o IBEX 35 de Madri, 1,55%.

O Stoxx Europe 600, que sintetiza o desempenho de 600 empresas de 17 países do Velho Continente, confirmava essa evolução ao situar-se a essa hora em 375,99 pontos, o que significava um descenso de 1,57%.

Nos primeiros minutos da negociação, tinha chegado a cair até 369,77 pontos, longe do pico de 403,72 que tinha alcançado em 23 de janeiro.

Desde aquela data, as ações europeias perderam em seu conjunto mais de 7%.

Os mercados europeus seguiam assim a esteira de queda de Wall Street e do Nikkei de Tóquio, que fechou a última sessão com um descalabro de 4,73%, o maior nos últimos 15 meses.

Os operadores se mostram inquietos por alguns sinais de que a inflação nos Estados Unidos parece mostrar uma alta maior que a prevista, em vista de que os salários aumentaram 2,9% em ritmo interanual, algo que não se constatava desde junho de 2009.

Esse aumento pode ser uma incitação a mais para que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) acelere o passo no endurecimento das condições financeiras, começando pela alta das taxas de juros.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEuropaMercado financeiro

Mais de Mercados

Warren Buffett revela o que será feito com sua fortuna após sua morte

"Alta não é exagerada e dólar pode ir a R$ 6 se o governo não mudar o discurso", diz Alfredo Menezes

Entenda por que o México é um dos principais beneficiados da alta do dólar

Ibovespa fecha em queda com déficit pior que o esperado; dólar sobe e e renova máxima no ano

Mais na Exame