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Bancos caem na B3 com proposta de alta da CSLL em parecer da Previdência

Relator defendeu que a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelas instituições financeiras volte a ser de 20%

 (Pilar Olivares/Reuters)

(Pilar Olivares/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 13 de junho de 2019 às 12h43.

SÃO PAULO (Reuters) - As ações de bancos figuravam na ponta negativa do Ibovespa nesta quinta-feira, com os papéis preferenciais do Bradesco e do Itaú Unibanco caindo mais de 1% diante da possibilidade de aumento na tributação do setor.

Em seu parecer sobre a proposta de reforma da Previdência, divulgado mais cedo, o relator da matéria na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-SP), defendeu que a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelas instituições financeiras volte a ser de 20%.

De acordo com o parecer, uma estimativa conservadora aponta para um potencial arrecadatório de aproximadamente 50 bilhões de reais, em valores atuais, nos próximos 10 anos com a medida proposta.

Aprovado em 2015 no governo da então presidente Dilma Rousseff, o aumento da alíquota, de 15% para 20% perdeu validade em 31 de dezembro de 2018.

"Considerando a necessidade imediata de recursos adicionais, a necessidade de adequar a tributação incidente sobre o setor a capacidade contributiva das instituições financeiras, bem como os efeitos neutros para o sistema tributário nacional da referida alteração, propõe-se retomar a alíquota vigente até dezembro de 2018", afirmou Moreira no parecer.

Por volta de 12:20, Bradesco PN caía 1,45% e Itaú Unibanco PN recuava 1,56%, enquanto Banco do Brasil perdia 0,8% e Santander Brasil perdia 0,5%. No mesmo horário, o Ibovespa tinha elevação de 0,7%.

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