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Vendas de imóveis crescem 26,9% em outubro, diz Secovi-SP; lançamentos aumentam 70,4%

Vendas de imóveis residenciais novos cresceram 26,9% na comparação entre outubro deste ano

Imóveis em SP: vendas registraram aceleração (Leandro Fonseca/Exame)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 30 de novembro de 2023 às 18h37.

Última atualização em 30 de novembro de 2023 às 18h38.

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo mostrou uma expansão significativa nas vendas e, principalmente, nos lançamentos em outubro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

As vendas de imóveis residenciais novos cresceram 26,9% na comparação entre outubro deste ano e o mesmo mês do ano passando chegando a 6.973 unidades.

O resultado mostra uma aceleração das vendas, como reflexo da melhora nas condições de aquisição de moradias dentro do Minha Casa Minha Vida (MCMV), bem como perspectivas de queda de juros no financiamento de moradias de médio e alto padrão nos próximos meses.

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No caso dos lançamentos, houve um aumento de 70,4% na mesma base de comparação anual, totalizando 8.003 unidades. Esse crescimento indica uma visão mais positiva dos empresários, enquanto nos meses anteriores vinham postergando novos projetos.

A velocidade de vendas (que mede a quantidade de vendas em relação ao estoque do período) foi de 10,2% em outubro, patamar acima do 7,7% visto no mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses até outubro, as vendas de imóveis tiveram alta de 8,7%, chegando a 75.815 unidades, enquanto os lançamentos sofreram queda de 10,3%, para 73.360 unidades.

Estoque

O estoque de imóveis residenciais novos diminuiu, como resultado de um volume maior de vendas do que lançamentos. O estoque recuou 6,1% em um ano, para 61.452 unidades em outubro.

Desse total, 35% são unidades na planta, 64% em obras e apenas 1% são moradias recém-construídas. Esse dado mostra que as incorporadoras estão conseguindo vender todos praticamente todos os apartamentos antes mesmo do fim da obra.

Na segmentação por classe econômica, 65% do estoque é de unidades de média e alto padrão. Considerando o ritmo atual das vendas, seriam precisos 12 meses para desovar esse estoque todo. Outros 35% são moradias econômicas, dentro do Minha Casa Minha Vida (MCMV), com duração prevista de 7 meses.

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