Exame Logo

Venda de residências de US$ 100 milhões atinge recorde

Um número recorde de propriedades está fazendo jus a preços que superam os US$ 100 milhões, com a ajuda de aquisições de bilionários

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 21h00.

O mercado imobiliário de ultraluxo está alcançando novos patamares. Ao redor do mundo, um número recorde de propriedades está fazendo jus a preços que superam os US$ 100 milhões.

A demanda por megamansões e coberturas tem ganhado força porque os compradores ricos querem um porto seguro para seu dinheiro e estão buscando investimentos alternativos, como objetos de arte e imóveis de coleção, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pela Christie’s International Real Estate, que pertence à casa de leilões Christie’s.

Cinco residências foram vendidas por mais de US$ 100 milhões no ano passado, e há pelo menos outras 20 unidades no mercado com preços iniciais de nove dígitos, segundo a corretora.

“Você está olhando para um universo de mais de 1.800 bilionários que estão começando a entrar para o clube de colecionadores dos imóveis mais exclusivos e incríveis do mundo”, disse Dan Conn, CEO da Christie’s International Real Estate, em entrevista por telefone.

“Trata-se de algo que eles vão conservar a vida toda, assim como um Picasso, um Warhol ou qualquer grande obra de arte que vendemos ao longo dos anos”.

As vendas deverão aumentar neste ano com as propriedades construídas mais recentemente e com a negociação de residências fora do mercado negociadas a partir de US$ 100 milhões, disse Conn.

A demanda está aumentando entre americanos e europeus ricos; bilionários de economias instáveis, como Rússia e países do Oriente Médio, e compradores da China continental, que estavam proibidos de investir no exterior antes de 2012 e que desde então têm abocanhado residências em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Nova York e Londres, disse ele.

‘Pode ostentar’

“As pessoas querem imóveis que sejam joias da coroa”, disse Eyal Ofer, um magnata dos setores imobiliário e marítimo que mora em Mônaco, em entrevista no início da semana, na Milken Institute Global Conference, em Beverly Hills, Califórnia.

“Eles são uma commodity em falta. E são melhor que ouro, porque você pode ostentar o que comprou”.

No ano passado, as vendas de residências que custam a partir de US$ 100 milhões foram lideradas por um imóvel de East Hampton, Nova York, adquirido por US$ 147 milhões por Barry Rosenstein, sócio-gerente do hedge fund Jana Partners.

As outras maiores vendas foram uma mansão de US$ 146 milhões em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na França; um imóvel de US$ 120 milhões em Greenwich, Connecticut; uma residência de US$ 104 milhões em Hong Kong; e uma cobertura duplex de US$ 100,5 milhões na torre de apartamentos One57, em Nova York, segundo a Christie’s.

Nem todas as propriedades foram custaram um preço parecido com o inicial.

O imóvel de Greenwich vendido por US$ 120 milhões estava listado originalmente a US$ 190 milhões.

Cobertura em Mônaco

Entre as residências que estão atualmente no mercado com preços iniciais deste nível há uma cobertura de US$ 400 milhões em Mônaco, uma mansão de US$ 365 milhões em Londres e um imóvel de US$ 195 milhões em Beverly Hills, Califórnia, segundo a Christie’s.

A Côte d’Azur, um refúgio para a alta sociedade na França, tem casas com preços iniciais de US$ 425 milhões e US$ 215 milhões.

O relatório analisou as vendas de imóveis em 10 cidades conhecidas pelas propriedades de luxo e outros 70 mercados, incluindo refúgios de fim de semana, resorts de férias e localidades periféricas. As 10 cidades são Dubai, Hong Kong, Londres, Los Angeles, Miami, Nova York, Paris, São Francisco, Sydney e Toronto.

O preço inicial médio para uma residência de luxo foi de US$ 2 milhões nas áreas estudadas pela Christie’s.

A casa de leilão define uma residência de luxo como aquela que tem uma combinação de localização, como um endereço famoso, e vantagens como privacidade, conveniência urbana e qualidade arquitetônica colecionável.

Veja também

O mercado imobiliário de ultraluxo está alcançando novos patamares. Ao redor do mundo, um número recorde de propriedades está fazendo jus a preços que superam os US$ 100 milhões.

A demanda por megamansões e coberturas tem ganhado força porque os compradores ricos querem um porto seguro para seu dinheiro e estão buscando investimentos alternativos, como objetos de arte e imóveis de coleção, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pela Christie’s International Real Estate, que pertence à casa de leilões Christie’s.

Cinco residências foram vendidas por mais de US$ 100 milhões no ano passado, e há pelo menos outras 20 unidades no mercado com preços iniciais de nove dígitos, segundo a corretora.

“Você está olhando para um universo de mais de 1.800 bilionários que estão começando a entrar para o clube de colecionadores dos imóveis mais exclusivos e incríveis do mundo”, disse Dan Conn, CEO da Christie’s International Real Estate, em entrevista por telefone.

“Trata-se de algo que eles vão conservar a vida toda, assim como um Picasso, um Warhol ou qualquer grande obra de arte que vendemos ao longo dos anos”.

As vendas deverão aumentar neste ano com as propriedades construídas mais recentemente e com a negociação de residências fora do mercado negociadas a partir de US$ 100 milhões, disse Conn.

A demanda está aumentando entre americanos e europeus ricos; bilionários de economias instáveis, como Rússia e países do Oriente Médio, e compradores da China continental, que estavam proibidos de investir no exterior antes de 2012 e que desde então têm abocanhado residências em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Nova York e Londres, disse ele.

‘Pode ostentar’

“As pessoas querem imóveis que sejam joias da coroa”, disse Eyal Ofer, um magnata dos setores imobiliário e marítimo que mora em Mônaco, em entrevista no início da semana, na Milken Institute Global Conference, em Beverly Hills, Califórnia.

“Eles são uma commodity em falta. E são melhor que ouro, porque você pode ostentar o que comprou”.

No ano passado, as vendas de residências que custam a partir de US$ 100 milhões foram lideradas por um imóvel de East Hampton, Nova York, adquirido por US$ 147 milhões por Barry Rosenstein, sócio-gerente do hedge fund Jana Partners.

As outras maiores vendas foram uma mansão de US$ 146 milhões em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na França; um imóvel de US$ 120 milhões em Greenwich, Connecticut; uma residência de US$ 104 milhões em Hong Kong; e uma cobertura duplex de US$ 100,5 milhões na torre de apartamentos One57, em Nova York, segundo a Christie’s.

Nem todas as propriedades foram custaram um preço parecido com o inicial.

O imóvel de Greenwich vendido por US$ 120 milhões estava listado originalmente a US$ 190 milhões.

Cobertura em Mônaco

Entre as residências que estão atualmente no mercado com preços iniciais deste nível há uma cobertura de US$ 400 milhões em Mônaco, uma mansão de US$ 365 milhões em Londres e um imóvel de US$ 195 milhões em Beverly Hills, Califórnia, segundo a Christie’s.

A Côte d’Azur, um refúgio para a alta sociedade na França, tem casas com preços iniciais de US$ 425 milhões e US$ 215 milhões.

O relatório analisou as vendas de imóveis em 10 cidades conhecidas pelas propriedades de luxo e outros 70 mercados, incluindo refúgios de fim de semana, resorts de férias e localidades periféricas. As 10 cidades são Dubai, Hong Kong, Londres, Los Angeles, Miami, Nova York, Paris, São Francisco, Sydney e Toronto.

O preço inicial médio para uma residência de luxo foi de US$ 2 milhões nas áreas estudadas pela Christie’s.

A casa de leilão define uma residência de luxo como aquela que tem uma combinação de localização, como um endereço famoso, e vantagens como privacidade, conveniência urbana e qualidade arquitetônica colecionável.

Acompanhe tudo sobre:BilionáriosImóveisLuxoVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame