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Mercado imobiliário de SP esquenta e sobe em ranking mundial

Preços de moradia tem primeira alta trimestral após 9 trimestres de queda, levando São Paulo da 7ª para a 11ª posição entre mercados mais frios do planeta

(Ildo Frazao/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 12h48.

Última atualização em 26 de setembro de 2017 às 12h58.

São Paulo - O mercado imobiliário da cidade de São Paulo já não está mais entre os mais frios do planeta, de acordo com dados do Global Property Guide divulgados nesta terça-feira (26).

Os preços de moradia na cidade ajustados pela inflação tiveram um ligeiro aumento de 0,5% no 2º trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior.

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Foi a primeira alta nesta medida após 9 trimestres consecutivos de queda, algo que pode ser atribuído a uma "melhora gradual das condições econômicas", segundo o GPG.

Na comparação com o mesmo período de 2016, ainda há queda (-2,15%), mas em um ritmo bem menos intenso do que os 7,59% observados no mesmo ponto do ano passado.

Isso foi suficiente para levar São Paulo da 7ª para a 11ª posição entre os 43 mercados mais frios do ranking.

Na conta nominal, sem ajuste pela inflação, a cidade já registra alta de preços: 0,27% na conta trimestral e 0,78% na conta anual.

Mundo

Os mercados imobiliários mais frios do planeta na conta anualizada e ajustada pela inflação são Porto Rico (-9,59%), Rússia (7,58%), Catar (-6,25%), Macedônia (-5,99%) e Egito (-5,32%).

Já os mais fortes, com os mesmos critérios, são Islândia (21,28%), Hong Kong (19,27%), Irlanda (13,52%), Canadá (13,08%), Romênia (8,87%) e Filipinas (8,45%).

Dos 43 mercados analisados, 28 tiveram alta de preços e 15 tiveram queda no trimestre. Mas quando o critério é a tendência, os sinais se invertem: 26 enfraqueceram e só 16 aceleraram.

De forma geral, a avaliação do ranking é que há um boom na Europa, onde estão 6 dos 10 mercados mais fortes atualmente.

Na Ásia, mercados importantes como China e Japão continuam com altas modestas enquanto outros como Singapura e Coreia do Sul perderam força.

Os mercados do Chile e México estão esfriando, assim como de países do Oriente Médio como Dubai e Israel.

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