“Baixa renda vendeu bem, mas vendemos melhor”, diz RI da Cury após prévia recorde
Construtora apresentou R$ 1,73 bilhão em VGV no segundo trimestre, alta de 46,5%
Repórter de Invest
Publicado em 10 de julho de 2024 às 18h34.
Última atualização em 10 de julho de 2024 às 19h34.
A Cury voltou a registrar recordes de vendas em sua prévia operacional do segundo trimestre, divulgada na noite desta quarta-feira, 10. A empresa lançou oito empreendimentos no período – cinco em São Paulo e três no Rio de Janeiro – totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,73 bilhão.
O VGV avançou 41,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação trimestral, houve queda de 7,9% no indicador, reflexo da estratégia da Cury em concentrar os lançamentos mais próximos do início do ano.
As vendas líquidas, por sua vez, atingiram R$ 1,75 bilhão, um novo recorde histórico para a companhia. O valor representa um crescimento de 46,5% em relação ao segundo trimestre de 2023 e um aumento de 12,7% na comparação trimestral.
“Todas as construtoras de baixa renda venderam bem no período, mas vendemos melhor”, afirma à EXAME Ronaldo Cury, diretor de RI da empresa. Focamos em terrenos bem localizados com bons produtos e força relevante de vendas – desenvolvemos time de vendas muito grande e muito qualificado, com cerca de 2,6 mil corretores.”
Para o diretor, a velocidade de vendas (VSO) é um dos reflexos do time comercial da Cury. A VSO atingiu 50,5% no segundo trimestre, avançando frente aos 45,4% registrados no mesmo período de 2023 e aos 47,9% do primeiro trimestre deste ano.
A geração de caixa foi positiva, de R$ 152,1 milhões – 39,5% superior ao saldo registrado no mesmo período de 2023.
Produção, preço e landbank
No segundo trimestre de 2024, a produção da Cury alcançou um recorde histórico com 3.694 unidades, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e um crescimento de 26,0% comparado ao primeiro trimestre de 2024.
O preço médio das unidades lançadas foi de R$ 310,4 mil – uma queda de 3,5% em comparação ao mesmo período de 2023 e uma diminuição de 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Segundo a construtora, a variação responde ao mix de produtos lançados no trimestre.
Já o banco de terrenos encerrou o período avaliado em R$ 17,58 bilhões em VGV potencial – aumento de 72,7% em relação ao segundo trimestre de 2023 e um crescimento de 12,5% na comparação trimestral, totalizando 59.835 unidades. O landbank da empresa é composto por R$ 12,09 bilhões localizados em São Paulo e R$ 5,49 bilhões no Rio de Janeiro.