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Varejo de roupas H&M vai lançar nova marca

Marca faz mistério sobre novo selo que deve lançar e diz que será totalmente diferente do que já fez anteriormente

Consumidora com sacolas da H&M: lançamento de nova marca até 2017 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

Guilherme Dearo

Publicado em 30 de junho de 2015 às 13h41.

São Paulo - A rede de varejo fast fashion H&M irá lançar uma nova marca.

Segundo anúncio da própria empresa, que ainda faz muito mistério, está em fase de desenvolvimento uma nova marca que será "completamente diferente" do que já foi feito anteriormente.

O anúncio partiu do prórpio CEO, Karl-Johan Persson, à Bloomberg. Ele garante que não será nada parecido com outras marcas irmãs da H&M, como COS, Monki e & Other Stories.

O porém: a novidade ainda deve demorar. O lançamento está previsto, por enquanto, para o começo de 2017.

A última vez que a empresa lançou uma nova marca foi em 2013, com a & Other Stories, focada em vestidos longos, sapatos de salto alto e bolsas.

Entre suas outras marcas, a COS costuma ser um tanto mais cara e segue uma linha minimalista; e a Monki está mais focada nas mulheres jovens de gosto eclético.

Nils Vinge, que comanda a área de novos investimentos da H&M, disse que há um núcleo da empresa que está sempre focado nas novidades e na possível criação de um novo selo ou marca.

São Paulo - Poucos segmentos têm uma vocação clara para criar campanhas e propagandas polêmicas e ousadas. O mundo fashion certamente é um desses natos provocadores. Seja pelos corpos desnudos, as poses sexuais ou os temas controversos, marcas do mundo da moda querem criar um debate e uma estética original - e acabam esbarrando, às vezes, em conservadorismo, discursos moralistas e pessoas dispostas a proibir e banir aquele anúncio. Outras vezes, a marca erra a mão mesmo - e o resultado, apenas polêmica pela polêmica, é exagerado. O caso mais recente é da Prada, para a marca Miu Miu. Mesmo usando uma modelo de 22 anos, portanto maior de idade, a sua campanha foi proibida porque ela tinha uma cara extremamente juvenil - e parecia, assim, ser uma criança em pose sensual.  A revista Dazed and Confused criou uma lista com alguns bons exemplos do mundo fashion que foram alvos de críticas. Confira, nas imagens, 15 exemplos de campanhas ousadas e polêmicas.
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    2 /17(Reprodução)

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    Essa campanha de 2011 da Prada para Miu Miu trazia a atriz Hailee Steinfeld. Aparentemente, nada polêmico. Mas muita gente reclamou que a marca estava sendo irresponsável já que a moça estava sentada... no trilho do trem.
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    3 /17(Reprodução)

  • Essa campanha de 2007 da Tom Ford para sua nova fragrância traz a assinatura inconfundível do fotógrafo Terry Richardson. As fotos sofreram duras críticas e chegaram a ser proibidas em diversos países.
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    4 /17(Terry Richardson/Reprodução)

    Esse anúncio de 2001 da Sisley foi banido. Muita gente viu "algo a mais" na modelo Josie Maran tomando leite direto de uma vaca. A fotografia é de Terry Richardson.
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    A controversa campanha de 2011 da United Colors of Benetton chamada "Unhate" trazia, entre outras imagens, a montagem do Papa Bento 16 beijando o Sheik Ahmed el-Tayeb - tentando passar a ideia de "união" entre as religiões. O anúncio durou poucas horas depois de provocar a ira de cristãos e muçulmanos.
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    Em 2012, a campanha de Yves Saint Laurent para a nova fragrância M7 trouxe uma foto com o modelo Samuel de Cubber nu. A imagem "imitava" a famosa fotografia de 1971 do próprio Saint Laurent.  A campanha acabou recebendo 730 críticas por conta do nu frontal.
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    O anúncio de 1995 da Calvin Klein trouxe diversos modelos em poses sensuais fotografados por Steven Meisel.
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    Em 1992, uma campanha da United Colors of Benetton mudou a percepção sobre a Aids. A icônica imagem mostrava os momentos finais de David Kirby, rodeado por sua família. A imagem fez sucesso e é lembrada até hoje, mas muita gente se perguntou se a marca não tinha ido longe demais.
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    Esse anúncio da United Colors of Benetton criou polêmica por trazer duas mulheres machucadas - aparentemente espancadas. Para deixar claro do que se tratava - uma discussão sobre violência doméstica - teve de escrever "Colors of Domestic Violence".
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    Esse anúncio da Sisley, também fotografado por Terry Richardson, chegou a ser banido após reclamações.
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    Outra campanha da Sisley, no melhor estilo "fashion junkie", em 2007. Foi banida ao ser acusada de "glamourizar as drogas".
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    Outra campanha da United Colors of Benetton, que sempre trata de assuntos controversos como Aids, racismo e religião. Esse, de 1992, causou polêmica ao trazer a imagem de uma cadeira elétrica e levantar o debate sobre a pena de morte.
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    Essa campanha da Gucci de 2003 trazia fotografia de Mario Testino: a modelo Carmen Kass com a letra G depilada na virilha. Foi banida no mesmo ano.
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    A campanha da Prada para Miu Miu de 2015 trouxe a modelo Mia Goth, de 22 anos. Mas foi banida depois que muitos reclamaram que a modelo parecia uma criança em pose sensual.
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    Essa campanha da Gucci causou polêmica por causa da situação da foto, onde um homem "domina" uma mulher e cria uma situação de "possível violência".
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    16 /17(Reprodução)

    A campanha de 2000 da YSL recebeu 948 reclamações no Reino Unido por trazer a modelo Sophie Dahl nua.
  • 17. Agora conheça algumas marcas que tiveram de mudar de nome

    17 /17(Reprodução)

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