Scarlett Johansson deixa ONG por publicidade de refrigerante
Discussão sobre assentamentos israelenses fez com que atriz tivesse de deixar a organização humanitária internacional Oxfam pela marca SodaStream
Mariana Fonseca
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h57.
São Paulo - Scarlett Johansson resolveu deixar a Oxfam, uma organização humanitária internacional, para continuar sendo a garota-propaganda da marca de refrigerantes SodaStream.
Até aí, não parece nada de mais. O motivo, porém, foi muito mais polêmico do que se imagina: a atriz foi associada ao conflito árabe-israelense e enfrentou a revolta de grupos humanitários.
Scarlett acabou ficando no meio de um fogo-cruzado entre os valores dos dois grupos. O centro da discórdia está no fato de que a SodaStream tem uma fábrica na Cisjordânia, um assentamento israelense requisitado pelos palestinos.
Como a Oxfam é uma organização que luta pelos direitos humanos, ela considera que esses assentamentos são diplomaticamente ilegais e é contra qualquer tipo de negociação que os envolva. Para a organização, a ocupação aprofunda a pobreza que já existe no local e retira os direitos dos palestinos.
De acordo com o Business Insider, logo após a SodaStream anunciar a parceria com Scarlett, no dia 10 de janeiro, grupos de direitos humanos em Nova York e Los Angeles entregaram uma petição mais de 12 mil assinaturas para os representantes da atriz, pedindo que ela revogasse o contrato.
Os representantes da atriz deram o veredito: "Scarlett Johansson respeitosamente decidiu encerrar seu papel de embaixador com a Oxfam após oito anos. Ela e a Oxfam possuem uma fundamental diferença de opinião sobre o movimento de boicote, desinvestimento e sanção".
O primeiro comercial de Johansson pela SodaStream será exibido no cobiçado intervalo comercial do Super Bowl com cortes, pois a Fox vetou a versão original do filme por menção de outras marcas. Veja o anúncio original abaixo, que continua no YouTube:
//www.youtube.com/embed/zxq4ziu-wrI
São Paulo - Scarlett Johansson resolveu deixar a Oxfam, uma organização humanitária internacional, para continuar sendo a garota-propaganda da marca de refrigerantes SodaStream.
Até aí, não parece nada de mais. O motivo, porém, foi muito mais polêmico do que se imagina: a atriz foi associada ao conflito árabe-israelense e enfrentou a revolta de grupos humanitários.
Scarlett acabou ficando no meio de um fogo-cruzado entre os valores dos dois grupos. O centro da discórdia está no fato de que a SodaStream tem uma fábrica na Cisjordânia, um assentamento israelense requisitado pelos palestinos.
Como a Oxfam é uma organização que luta pelos direitos humanos, ela considera que esses assentamentos são diplomaticamente ilegais e é contra qualquer tipo de negociação que os envolva. Para a organização, a ocupação aprofunda a pobreza que já existe no local e retira os direitos dos palestinos.
De acordo com o Business Insider, logo após a SodaStream anunciar a parceria com Scarlett, no dia 10 de janeiro, grupos de direitos humanos em Nova York e Los Angeles entregaram uma petição mais de 12 mil assinaturas para os representantes da atriz, pedindo que ela revogasse o contrato.
Os representantes da atriz deram o veredito: "Scarlett Johansson respeitosamente decidiu encerrar seu papel de embaixador com a Oxfam após oito anos. Ela e a Oxfam possuem uma fundamental diferença de opinião sobre o movimento de boicote, desinvestimento e sanção".
O primeiro comercial de Johansson pela SodaStream será exibido no cobiçado intervalo comercial do Super Bowl com cortes, pois a Fox vetou a versão original do filme por menção de outras marcas. Veja o anúncio original abaixo, que continua no YouTube:
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