São Paulo - Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria BrandAnalytics e pelo Instituto Millward Brown, a Petrobras é a marca mais valiosa do país em 2010. Com um valor de marca de R$ 19,3 bilhões, a companhia aparece no topo do ranking, à frente de Bradesco (R$ 14,8 bi), Itaú (R$ 13,3 bi), Banco do Brasil (R$ 11 bi), Natura (R$ 6 bi), Skol (R$ 5 bi), Brahma (R$ 2,5), Perdigão (R$ 2 bi), Casas Bahia (R$ 1,8 bi) e Sadia (R$ 1,6 bi).

Além de ser a mais valiosa do Brasil, a Petrobras também se destacou no ranking das marcas mais fortes do país. A empresa está em terceiro lugar na lista, seguida por Coca-Cola e Microsoft. As duas primeiras posições ficaram com Omo e McDonald's.

A pesquisa foi composta por quatro fases. Na primeira, que mensurou a força da marca no Brasil, foram realizadas cerca de 12.500 entrevistas em 32 categorias de negócios nas principais cidades do país. As entrevistas avaliaram 350 marcas de empresas que atuam no Brasil. A fase seguinte avaliou 147 companhias de capital aberto, que reúnem 200 marcas.

Na terceira fase, os lucros das empresas foram analisados e a contribuição das marcas para os consumidores e investidores foi levada em consideração. Para avaliar o impacto entre os investidores, foram entrevistados consultores de investimentos norte-americanos. Entre estes, a Petrobras ficou em primeiro lugar no ranking das empresas mundiais de energia com maior potencial para futuras tecnologias (50% de lembrança contra 14% da segunda colocada), maiores reservas de petróleo (42% contra 23%) e boa parceria com governos regionais (27% contra a 15%).

A Petrobras aparece ainda como a segunda empresa que mais tem iniciativas para ser ambientalmente sustentável, com 6% de lembrança contra 9% da primeira.

A última etapa da pesquisa consistiu na construção do ranking final das marcas mais valiosas do Brasil.

No ranking mundial, a Petrobrás aparece em 73º lugar entre as cem mais valiosas. O Google lidera o levantamento, com valor estimado em US$ 114,2 bilhões, seguido por IBM (US$ 86,3 bilhões), Apple (US$ 83,1 bilhões), Microsoft (US$ 76,3 bilhões) e Coca-Cola (US$ 68 bilhões).

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