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"Não significa não", avisa campanha anti-estupro da Anistia

Campanha da Anistia Internacional ajuda a mudar lei do estupro na Noruega

Campanha "No Means No", da Anistia Internacional (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 17h19.

São Paulo - Sempre que a gente mostra uma campanha de relevância social por aqui, é quase impossível não ficar pensando se ela atingiu seu objetivo. Então, é muito bom poder mostrar uma campanha já sabendo que ela teve um resultado tão positivo, como é o caso de No Means No, que a TRY/Apt criou para ajudar a Anistia Internacional a mudar a lei do estupro na Noruega.

A temática não é nada fácil: por lá, mesmo que uma mulher proteste e diga não, o sexo forçado não é considerado estupro. O que caracteriza o crime é o uso de ameaças ou violência – o que vai contra uma definição simples e eficiente feita pela Lowe da África do Sul há alguns anos: se você precisa forçar, é estupro.

Ou seja: em um país considerado de primeiro mundo, as mulheres não tinham direito de dizer não à uma investida sexual. Para mostrar os efeitos disso, a TRY/Apt apresentou uma situação em que a garota dizia não, mas quando isso acontecia, o som ficava no mudo.

Além de chamar a atenção da população, as autoridades também começaram a se movimentar para mudar a lei do estupro. Oito meses depois, isso está prestes a acontecer, segundo mostra o vídeo acima.

Tomara que, com a mudança desta lei , ao menos os homens noruegueses possam entender que não realmente significa não. Infelizmente, sempre haverá aquele que não aceita um não como resposta, ou pior ainda, aquele que justifica seus atos com ela disse não querendo dizer sim.

Assista à campanha da Anistia Internacional:

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São Paulo - Sempre que a gente mostra uma campanha de relevância social por aqui, é quase impossível não ficar pensando se ela atingiu seu objetivo. Então, é muito bom poder mostrar uma campanha já sabendo que ela teve um resultado tão positivo, como é o caso de No Means No, que a TRY/Apt criou para ajudar a Anistia Internacional a mudar a lei do estupro na Noruega.

A temática não é nada fácil: por lá, mesmo que uma mulher proteste e diga não, o sexo forçado não é considerado estupro. O que caracteriza o crime é o uso de ameaças ou violência – o que vai contra uma definição simples e eficiente feita pela Lowe da África do Sul há alguns anos: se você precisa forçar, é estupro.

Ou seja: em um país considerado de primeiro mundo, as mulheres não tinham direito de dizer não à uma investida sexual. Para mostrar os efeitos disso, a TRY/Apt apresentou uma situação em que a garota dizia não, mas quando isso acontecia, o som ficava no mudo.

Além de chamar a atenção da população, as autoridades também começaram a se movimentar para mudar a lei do estupro. Oito meses depois, isso está prestes a acontecer, segundo mostra o vídeo acima.

Tomara que, com a mudança desta lei , ao menos os homens noruegueses possam entender que não realmente significa não. Infelizmente, sempre haverá aquele que não aceita um não como resposta, ou pior ainda, aquele que justifica seus atos com ela disse não querendo dizer sim.

Assista à campanha da Anistia Internacional:

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