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Mais de 50% dos produtos lançados estão fadados ao fracasso

De 430 conceitos e produtos brasileiros analisados pela Nielsen, apenas 24% estão prontos para serem colocados no mercado

Levantamento avalia principais pontos que podem ser trabalhados pelas empresas (Cristiano Mariz/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h20.

Rio de Janeiro - Mais da metade das inovações realizadas pelas marcas não estão de acordo com os requisitos para terem êxito no ponto de venda. É o que aponta um estudo realizado pela Bases, área da Nielsen que pesquisa o provável desempenho de novos produtos.

A análise mostra que, em cada 10 itens e conceitos apresentados pela indústria brasileira, 54% chegarão às gôndolas com falhas para atrair o público.

Nos últimos quatro anos, foram estudados 430 conceitos brasileiros nas categorias de alimentos, limpeza, higiene pessoal e medicamentos.

A análise leva em conta 12 parâmetros divididos em cinco categorias, como importância, comunicação, atração, ponto de venda e resistência, que são classificados em quatro escalas (excelente, pronto, arriscado e fracasso), de acordo com o potencial do produto e preparo para ser lançado no mercado. A Nielsen já examinou cerca de 130 mil iniciativas em 60 países desde 1977.

Segundo a pesquisa, os erros estão predominantemente em dois quesitos: poder de atração do produto e desejo de compra. Ainda de acordo com o estudo, o mais importante é a marca conseguir se diferenciar no ponto de venda e oferecer itens capazes de solucionarem problemas do dia a dia.

A categoria de alimentos é a mais bem preparada para se comunicar com os consumidores brasileiros nos pontos de venda, com 40%, em seguida aparecem limpeza (31%), higiene pessoal (21%) e medicamentos (16%).


Na zona de ideias fadadas ao fracasso, os medicamentos apontam 63%, além de risco de 21%, enquanto os itens de higiene pessoal possuem 60% e 19%, respectivamente, nos dois quesitos. Limpeza e alimentos possuem índice de 55% e 38% de fracasso e, consecutivamente, 14% e 22% de risco.

No setor de alimentos, os principais erros são o ceticismo do consumidor sobre o sabor e o gosto, especificamente quando o produto é saudável ou tem benefícios funcionais.

Segundo o estudo, incluir imagens de satisfação pode ajudar na sua escolha. Já para os itens de limpeza, a pesquisa demonstra que prometer uma eficiência melhor não é o bastante, mas é necessário chamar atenção para benefícios adicionais.

Em higiene pessoal, é aconselhável apresentar vantagens efetivas e mostrar fortes motivos para o consumidor acreditar na superioridade do produto. Já para os medicamentos, a Nielsen indica que o conceito deve transmitir credibilidade e pontos fortes de eficiência para convencer o comprador.

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Rio de Janeiro - Mais da metade das inovações realizadas pelas marcas não estão de acordo com os requisitos para terem êxito no ponto de venda. É o que aponta um estudo realizado pela Bases, área da Nielsen que pesquisa o provável desempenho de novos produtos.

A análise mostra que, em cada 10 itens e conceitos apresentados pela indústria brasileira, 54% chegarão às gôndolas com falhas para atrair o público.

Nos últimos quatro anos, foram estudados 430 conceitos brasileiros nas categorias de alimentos, limpeza, higiene pessoal e medicamentos.

A análise leva em conta 12 parâmetros divididos em cinco categorias, como importância, comunicação, atração, ponto de venda e resistência, que são classificados em quatro escalas (excelente, pronto, arriscado e fracasso), de acordo com o potencial do produto e preparo para ser lançado no mercado. A Nielsen já examinou cerca de 130 mil iniciativas em 60 países desde 1977.

Segundo a pesquisa, os erros estão predominantemente em dois quesitos: poder de atração do produto e desejo de compra. Ainda de acordo com o estudo, o mais importante é a marca conseguir se diferenciar no ponto de venda e oferecer itens capazes de solucionarem problemas do dia a dia.

A categoria de alimentos é a mais bem preparada para se comunicar com os consumidores brasileiros nos pontos de venda, com 40%, em seguida aparecem limpeza (31%), higiene pessoal (21%) e medicamentos (16%).


Na zona de ideias fadadas ao fracasso, os medicamentos apontam 63%, além de risco de 21%, enquanto os itens de higiene pessoal possuem 60% e 19%, respectivamente, nos dois quesitos. Limpeza e alimentos possuem índice de 55% e 38% de fracasso e, consecutivamente, 14% e 22% de risco.

No setor de alimentos, os principais erros são o ceticismo do consumidor sobre o sabor e o gosto, especificamente quando o produto é saudável ou tem benefícios funcionais.

Segundo o estudo, incluir imagens de satisfação pode ajudar na sua escolha. Já para os itens de limpeza, a pesquisa demonstra que prometer uma eficiência melhor não é o bastante, mas é necessário chamar atenção para benefícios adicionais.

Em higiene pessoal, é aconselhável apresentar vantagens efetivas e mostrar fortes motivos para o consumidor acreditar na superioridade do produto. Já para os medicamentos, a Nielsen indica que o conceito deve transmitir credibilidade e pontos fortes de eficiência para convencer o comprador.

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