Marketing

Head concede "benefício da dúvida" a Sharapova após doping

A fabricante suíça de relógios TAG Heuer cortou suas relações com Sharapova esta semana, e Nike e Porsche também se distanciaram da tenista


	Maria Sharapova: a Head afirmou estar convencida de que Sharapova não usou a droga para obter nenhuma vantagem competitiva
 (Robyn Beck / AFP)

Maria Sharapova: a Head afirmou estar convencida de que Sharapova não usou a droga para obter nenhuma vantagem competitiva (Robyn Beck / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 15h09.

Londres - A Head renovou seu contrato com Maria Sharapova, tenista vencedora de cinco Grand Slams, apesar de ela ter sido flagrada em um exame de doping no Aberto da Austrália deste ano, disse o diretor-executivo da fabricante de raquetes, Johan Eliasch, nesta quinta-feira.

A russa de 28 anos será suspensa temporariamente da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) a partir deste final de semana depois de ter admitido, em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, que usou a substância proibida meldonium.

A fabricante suíça de relógios TAG Heuer cortou suas relações com Sharapova esta semana, e Nike e Porsche também se distanciaram da tenista.

Mas Eliasch disse que Sharapova, que tem contrato com a Head desde 2011, 'merece o benefício da dúvida' por ter cometido um erro 'honesto'.

"Durante uma década, Maria Sharapova foi um modelo e uma mulher íntegra que inspirou milhões de fãs de todo o mundo a jogar e assistir jogos de tênis", afirmou ele em um comunicado.

"A honestidade e a coragem que ela mostrou ao anunciar e reconhecer seu erro foram admiráveis. A Head tem orgulho de ficar ao lado de Maria, agora e no futuro, e pretendemos renovar seu contrato".

"Ansiamos em trabalhar com ela e anunciar novos patrocínios nas semanas e nos meses à frente".

Um comunicado emitido mais tarde confirmou que o acordo foi assinado e renovado.

Na segunda-feira, em Los Angeles, Sharapova disse que tomou meldonium, também conhecido como mildronate, durante 10 anos por causa de problemas de saúde e gripes frequentes.

A droga, produzida na Letônia mas indisponível nos Estados Unidos, onde a russa mora, só foi acrescentado à lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) em janeiro, pouco depois de seu teste positivo em in Melbourne.

Feito para pessoas que sofrem de problemas cardíacos, o medicamento também pode aumentar a circulação de sangue e melhorar a potência física.

A Head afirmou estar convencida de que Sharapova não usou a droga para obter nenhuma vantagem competitiva.

Acompanhe tudo sobre:Esportesestrategias-de-marketingTênis (calçado)

Mais de Marketing

Quando é a Black Friday de 2024?

Jaguar: um rebranding que ignorou a essência da marca

Jaguar muda logo e promete "renascer" com novo modelo 100% elétrico

Sundown e Anacapri lançam collab para o verão com itens de moda e proteção