Como investir na marca garante o sucesso do Rock in Rio
Festival bate recorde de patrocínios e licenciamentos e estende nomes muito além dos cinco dias de shows
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h58.
São Paulo - Com o pontapé inicial dado nesta sexta-feira, o Rock in Rio dura cinco dias e segue até o dia 22, no Rio de Janeiro. Mas muito antes do primeiro amplificador ser conectado na Cidade do Rock, o festival deu uma palhinha em todo tipo de produto - de uma edição especial do Fox 1.6, carro fabricado pela Volkswagem, a um game dos Angry Birds.
O evento bateu seu próprio recorde de licenciamentos em 2013, com mais de 600 itens. A lista inclui de chicletes a joías assinadas pela designer Sílvia Blumberg, passando por perfumes, óculos escuros, esmaltes e cachaças.
A estratégia de promover o festival enquanto marca é um dos segredos por trás da saúde do empreendimento, enquanto o mercado de festivais nacionais não anda bem das pernas. É o que explica Rodolfo Medina, vice-presidente de marketing e comercial do Rock in Rio.
“Nosso plano de comunicação dura um ano. O entorno do projeto acaba sendo mais importante do que os dias de festival em si. O fato dos ingressos esgotarem não muda nada”, explicou o executivo.
Estima-se que as receitas do evento, sem contar a venda de ingressos (esgotados em apenas quatro horas), cheguem a 110 milhões de reais - somados patrocínio , direitos de transmissão e licenciamento. O valor seria 50% maior do que o da última edição do festival, informou o idealizador Roberto Medina em entrevista recente à revista EXAME.
Afeto - No varejo, a conta também fecha com louvor: em 2011, última vez que o evento aconteceu no Brasil, os 350 licenciados alcançaram a cifra de 3,1 bilhões de reais em vendas, segundo dados da própria organização.
O sucesso dos licenciamentos também é consequência da construção da marca, reforça Rodolfo Medina."As empresas associam seus produtos a uma marca aspiracional e de grande impacto no consumidor final, além de um grande poder de comunicação na mídia",afirma.
O público que consome o Rock in Rio leva um pouco do espírito barulhento do festival, além de carregar uma grande bagagem afetiva, diz o executivo. "São pessoasque viveram o festival em 85, que não são mais tão jovens, mas mantém as lembranças e o estilo de vida. Gente que esteve lá em 91 ou 2001, ou até que está indo para o festival pela primeira vez. É uma marca que transmite irreverência, alegria, juventude".
No festival em si, os patrocinadores criam experiências que vão além dos shows – neste ano, haverá brinquedos como roda gigante, montanha russa e turbo drop para o público.A edição de 2013 foi marcada pela entrada da Oi no lugar da Claro. Os demais patrocinadores são Itaú (como master), Heineken, Trident, Club Social e Sky. Na última edição, em 2011, os shows tiveram ainda o apoio da Coca-Cola.
O evento, criado por Roberto Medina em 1985, hoje tem edições em Lisboa (Portugal) e Madri (Espanha), além do Rio de Janeiro, para onde voltou em 2011 após dez anos – e planeja uma em Las Vegas, em 2015.
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O evento bateu seu próprio recorde de licenciamentos em 2013, com mais de 600 itens. A lista inclui de chicletes a joías assinadas pela designer Sílvia Blumberg, passando por perfumes, óculos escuros, esmaltes e cachaças.
A estratégia de promover o festival enquanto marca é um dos segredos por trás da saúde do empreendimento, enquanto o mercado de festivais nacionais não anda bem das pernas. É o que explica Rodolfo Medina, vice-presidente de marketing e comercial do Rock in Rio.
“Nosso plano de comunicação dura um ano. O entorno do projeto acaba sendo mais importante do que os dias de festival em si. O fato dos ingressos esgotarem não muda nada”, explicou o executivo.
Estima-se que as receitas do evento, sem contar a venda de ingressos (esgotados em apenas quatro horas), cheguem a 110 milhões de reais - somados patrocínio , direitos de transmissão e licenciamento. O valor seria 50% maior do que o da última edição do festival, informou o idealizador Roberto Medina em entrevista recente à revista EXAME.
Afeto - No varejo, a conta também fecha com louvor: em 2011, última vez que o evento aconteceu no Brasil, os 350 licenciados alcançaram a cifra de 3,1 bilhões de reais em vendas, segundo dados da própria organização.
O sucesso dos licenciamentos também é consequência da construção da marca, reforça Rodolfo Medina."As empresas associam seus produtos a uma marca aspiracional e de grande impacto no consumidor final, além de um grande poder de comunicação na mídia",afirma.
O público que consome o Rock in Rio leva um pouco do espírito barulhento do festival, além de carregar uma grande bagagem afetiva, diz o executivo. "São pessoasque viveram o festival em 85, que não são mais tão jovens, mas mantém as lembranças e o estilo de vida. Gente que esteve lá em 91 ou 2001, ou até que está indo para o festival pela primeira vez. É uma marca que transmite irreverência, alegria, juventude".
No festival em si, os patrocinadores criam experiências que vão além dos shows – neste ano, haverá brinquedos como roda gigante, montanha russa e turbo drop para o público.A edição de 2013 foi marcada pela entrada da Oi no lugar da Claro. Os demais patrocinadores são Itaú (como master), Heineken, Trident, Club Social e Sky. Na última edição, em 2011, os shows tiveram ainda o apoio da Coca-Cola.
O evento, criado por Roberto Medina em 1985, hoje tem edições em Lisboa (Portugal) e Madri (Espanha), além do Rio de Janeiro, para onde voltou em 2011 após dez anos – e planeja uma em Las Vegas, em 2015.
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