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Carrefour usará modelo de loja virtual brasileira na América Latina

Rede comemora resultado nos dois primeiros meses de atuação e investe focando nas donas de casa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - A loja virtual do Carrefour, inaugurada em março deste ano, teve em seus primeiros dois meses um resultado bem acima do esperado pelo varejista. Nos primeiros dias de operação, e principalmente no dia de inauguração, houve quatro vez mais clientes interessados em comprar do que a rede estava esperando. A alta demanda foi gerada em virtude da comunicação utilizada, que será replicada na América Latina.

Embora tenha sido alvo de reclamações e críticas por parte dos consumidores nos primeiros dias de atuação, os problemas, segundo Jonas Ferreira, diretor de e-commerce da rede, foram solucionados. "Tivemos logo no primeiro dia de trabalho 36 mil acessos simultâneos, totalizando quase um milhão de acessos no fim do dia. Por isso o site teve que passar por uma manutenção e ampliar sua capacidade", explica o executivo.

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O sucesso inicial se deve às ações de divulgação e promoções realizadas para os primeiros clientes que tivessem feito cadastro prévio, como 20% de desconto. O Carrefour pretende investir mais em promoções, serviços diferenciados e diversificação de seu portfólio. Como a loja tem como missão oferecer soluções para a casa, a área de serviços como instalação de TVs, home theater e manutenção de computadores será aumentada e deverá ter quatro novas ações.

Ainda focado nessa área, especialmente nas mulheres que cuidam da casa, a loja deverá ampliar seu portfólio que começou com 10 mil produtos divididos em oito categorias e hoje já conta com 15 mil itens em 10 segmentos. "A cada dois ou três meses vamos lançar cerca de duas categorias novas e não adianta colocar produtos que não têm a ver com nosso objetivo", afirma Ferreira

Para divulgar a loja, o Carrefour investe não apenas em anúncios, mas também em relações com blogueiros que escrevem sobre assuntos de interesse dos consumidores da marca. "Esse tipo de trabalho é mais contextualizado com o nosso público do que se fizéssemos um anúncio comum", aponta o diretor de e-commerce.

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