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Americanos madrugam, brigam e lotam lojas por ofertas na 'Black Friday'

Foram registrados alguns incidentes violentos de consumidores dispostos a tudo para conseguir a melhor oferta nesta "sexta-feira negra"

Em três shoppings dos estados de Iowa, Carolina do Sul e Nova York, houve assaltos à mão armada a clientes e até tiroteios, que deixaram um ferido (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 18h16.

Nova York - A temporada de compras natalinas começou nesta sexta-feira nos Estados Unidos mais cedo do que o habitual - com muitas lojas abrindo as portas de madrugada - e com alguns incidentes violentos de consumidores dispostos a tudo para conseguir a melhor oferta nesta " Black Friday " (sexta-feira negra).

Na Califórnia, uma compradora mais exaltada recorreu a um tubo de gás de pimenta para afastar potenciais rivais dos produtos eletrônicos que pretendia comprar, e acabou deixando 20 pessoas feridas, incluindo algumas crianças, que tiveram que receber tratamento médico por lesões nos olhos e nas vias respiratórias.

Testemunhas descreveram a frenética cena, que aconteceu em um supermercado, como uma "batalha campal" na qual clientes derrubaram televisores e videogames, pisotearam cartazes de descontos e se empurraram uns aos outros para conseguir os produtos com os menores preços.

Em três shoppings dos estados de Iowa, Carolina do Sul e Nova York, houve assaltos à mão armada a clientes e até tiroteios, que deixaram um ferido. Várias pessoas foram detidas e algumas lojas tiveram que fechar.

Apesar esses incidentes, a "Black Friday" - que tem este nome porque se trata do dia em que os comerciantes costumam voltar a escrever com caneta preta em seus livros de contabilidade, o que representa lucro - ocorre de maneira geral de forma tranquila.

As vendas deste dia são consideradas um indicador do comportamento do comércio no restante do ano, e permite aos empresários calibrar seus lucros.

A Federação Nacional de Venda no Varejo (NRF, na sigla em inglês) estima que mais de 152 milhões de americanos farão compras nesta sexta - bem acima das 138 milhões de pessoas que o fizeram no ano passado -, apesar da delicada situação financeira e do alto desemprego nos EUA.

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Na Califórnia, uma compradora mais exaltada recorreu a um tubo de gás de pimenta para afastar potenciais rivais dos produtos eletrônicos que pretendia comprar, e acabou deixando 20 pessoas feridas, incluindo algumas crianças, que tiveram que receber tratamento médico por lesões nos olhos e nas vias respiratórias.

Testemunhas descreveram a frenética cena, que aconteceu em um supermercado, como uma "batalha campal" na qual clientes derrubaram televisores e videogames, pisotearam cartazes de descontos e se empurraram uns aos outros para conseguir os produtos com os menores preços.

Em três shoppings dos estados de Iowa, Carolina do Sul e Nova York, houve assaltos à mão armada a clientes e até tiroteios, que deixaram um ferido. Várias pessoas foram detidas e algumas lojas tiveram que fechar.

Apesar esses incidentes, a "Black Friday" - que tem este nome porque se trata do dia em que os comerciantes costumam voltar a escrever com caneta preta em seus livros de contabilidade, o que representa lucro - ocorre de maneira geral de forma tranquila.

As vendas deste dia são consideradas um indicador do comportamento do comércio no restante do ano, e permite aos empresários calibrar seus lucros.

A Federação Nacional de Venda no Varejo (NRF, na sigla em inglês) estima que mais de 152 milhões de americanos farão compras nesta sexta - bem acima das 138 milhões de pessoas que o fizeram no ano passado -, apesar da delicada situação financeira e do alto desemprego nos EUA.

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