As 7 pegadinhas publicitárias mais assustadoras de 2013
Várias marcas decidiram testar os nervos dos consumidores este ano. Selecionamos as campanhas mais arriscadas
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2013 às 16h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h34.
São Paulo - 2013 se estabeleceu como o ano das pegadinhas na publicidade . Alto potencial de viralização e custos baixos explicam parte dos motivos por trás da aposta de várias marcas neste primeiro semestre. O formato obter sucesso junto à audiência da web também ajuda, e muito. Pepsi, Nivea e Carslberg estão entre as grandes empresas que investiram em campanhas controversas, cujo foco foi pregar um belo susto nos consumidores . Algumas (sádicas) produções levam as vítimas aos limites do pânico - e levantam questionamentos sobre vantagens e riscos desse tipo de campanha, e até sua legitimidade. "O que vai determinar a rejeição dos consumidores é o lastro da marca. Se ela tem reputação para segurar o risco, ou se for associada ao despojamento e à irreverência, pode ser que o investimento valha a pena", explica Domenico Massareto, professor da Miami/ESPM e diretor da TBWA. "Tudo isso faz parte do esforço de fazer algo original, mas nem sempre o resultado é de bom gosto. O segredo para o sucesso é que a essência esteja alinhada com a voz da marca", complementa. Confira a seguir as pegadinhas publicitárias que assustaram sem dó os consumidores em 2013.
Com um conceito quase maquiavélico e uma execução pouco sutil, a ONG britânica Think! gerou a mais brutal pegadinha publicitária do ano - quiçá de todos os tempos. A ação, com criação da Leo Burnett, escolheu os frequentadores de um pub como "vítimas" para destacar os perigos de beber e dirigir. O resultado é um teste para cardíacos (cuidado com o susto ao dar o play).
Como você reagiria se percebesse, nos jornais ou em algum noticiário de TV, que está sendo procurado pela polícia? Para lançar um novo desodorante, a Nivea resolveu criar uma pegadinha intitulada “Protect Stress” com alguns viajantes dentro do aeroporto de Hamburgo, na Alemanha. No final da "perseguição", policiais aparecem e abrem uma maleta, revelando o novo desodorante da marca, feito para quem está sob pressão intensa.
Depois da colocar um fundo falso num elevador em uma pegadinha de 2012, a LG novamente surpreendeu consumidores desavisados. Em um banheiro masculino, o que pareciam inocentes monitores de publicidade na frente dos mictórios revelaram-se telas com mulheres que simulavam assistir a tudo. O gran finale? Sensores indicaram quais homens conseguiram ou não fazer aquilo que intencionavam ao entrar no banheiro.
Sutileza não define bem a campanha de divulgação do filme de suspense Dead Man Down. Como o título dá a entender, a história gira em torno de um assassinato. E o jeito encontrado para promovê-la simulou o mesmo crime na frente de algumas testemunhas aleatórias num elevador. Qual o jeito certo de reagir? Interferir? Fugir ou chamar a polícia?
O estúdio Lionsgate decidiu criar uma desagradável surpresa para promover o filme “O último Exorcismo - Parte II” nos Estados Unidos em fevereiro deste ano. A campanha colocou um fantasma escondido nos espelhos de um salão de beleza numa cidade americana não identificada, para a infelicidade da maioria das consumidoras.
Se o seu melhor amigo ligasse no meio da madrugada, pedindo para que você saísse da cama e fosse até um lugar barra pesada para salvar a sua pele, qual seria a sua resposta? Pois foi o mote por trás da pegadinha da cerveja Carlsberg, encomendada em março à agência belga Duval Guillaume Modem. Quem se arriscou para ajudar os camaradas cabou tendo um final feliz, (ainda que tenha questionado a amizade uma ou duas vezes no caminho).
Em Test Drive, o veterano piloto da NASCAR Jeff Gordon resolve fazer um teste acompanhado por um vendedor de carros. Disfarçado como alguém que não tem intimidade nenhuma com o volante, o atleta se transforma num corredor descontrolado, para total desespero do vendedor. Mais tarde, descobriu-se que o vídeo, com quase 37 milhões de visualizações, era orquestrado: o vendedor à beira de um colapso era, na verdade, um ator.
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