3 coisas sobre anúncios no smartphone que irritam os consumidores
Estudo do Adweek mostra erros de marcas em anúncios para plataformas móveis
Guilherme Dearo
Publicado em 30 de novembro de 2016 às 13h21.
Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 13h26.
São Paulo – Como uma marca pode engajar – e não irritar – um consumidor que está usando o seu smartphone?
Anúncios nas plataformas móveis são sempre um desafio para as marcas. Estratégias ruins podem afastar e irritar os usuários em vez de ganhá-los.
Segundo o artigo "How Does Advertising Impact Our Minds?", publicado na revista americana Adweek, há algumas coisas que precisam ser evitadas quando o assunto é publicidade mobile.
Confira:
1. Impedir o usuário de ver o conteúdo que ele pretendia ver
Nada é mais irritante que interromper a experiência do usuário e atrapalhar o que ele estava fazendo ou prestes a fazer, seja vendo um vídeo ou lendo um texto.
7 entre 10 consumidores, por exemplo, consideram bem irritante aquelas janelas de anúncio que ficam na frente do texto e bloqueiam a informação.
2. Usar formatos que tiram a atenção do consumidor
Formatos de anúncios muito intrusivos causarão efeito negativo no consumidor, como uma imensa janela pop-up ou vídeos/músicas que se iniciam automaticamente.
Por outro lado, há outros formatos que costumam ser totalmente ignorados pelo usuário e, assim, não surtirão efeito. Por exemplo, os anúncios no pé da página - o olho passa batido.
Anúncios médios colocados no meio do bloco do texto editorial, por exemplo, atrapalham menos e chamam mais a atenção.
3. Não levar em conta a experiência do usuário
Marcas e anunciantes estão pensando, cada vez mais, no balanço entre atrair o olhar do consumidor e não distrai-lo.
O "sidekick ad" (anúncio na lateral direita, sem invadir a área editorial e que permanece visível mesmo com o scroll da página), é considerado um formato não-intrusivo.
20% dos usuários olham novamente para esse anúncio após um minuto da primeira visualização.