11 marcas que viraram sinônimos de produtos
Gilette, Miojo, Danone, Aspirina e até Jet Ski. Confira as marcas que, de tão fortes, são utilizadas para nomear setores inteiros
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h03.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h33.
A marca que virou sinônimo de lâmina de barbear pertence hoje à multinacional Procter & Gamble . Quando nasceu, o produto ganhou o sobrenome do seu criador, o inventor norte-americano King Camp Gillete, que em 1903 fundou a companhia Gillette Safety Razor Company.
O macarrão instantâneo (ou lamen) nasceu em 1958 pelas mãos de Momofuku Ando, da japonesa Nissim. Testemunha dos problemas de abastecimento da 2ª Guerra, ele afirmou que pesquisava por maneira baratas e rápidas de se fazer alimentos. Décadas mais tarde, o nome escolhido para a invenção seria usado para se referir a todos os produtos da categoria, inclusive os da concorrência .
O iogurte fabricado pela multinacional Danone virou sinônimo de toda a categoria no Brasil. O alimento a base de leite é o carro-chefe da companhia, e ganhou sua primeira versão em 1919. A Danone só iniciaria suas atividades no Brasil em 1970, com o lançamento do primeiro iogurte com polpa de frutas. No mercado nacional também fez sucesso a versão destinada ao público infantil, o Danoninho.
A lã de aço chegou no mercado brasileiro na década de 50 e nos anos seguintes emprestou sua nomenclatura para todos os produtos similares. O nome também batiza a compahia de produtos de higiene e limpeza que a fabrica, nascida em 1948, em São Paulo.
Os cereais em flocos ficaram mais conhecidos no Brasil como sucrilhos, marca da americana Kellogg’s, fundada em 1906. Todo o setor de cereais matinais, incluindo produtos da concorrência como a Nestlé e a Alca Foods, responde ao nome.
O nome “Durex” foi usado pela primeira vez para batizar fitas adesivas em 1946, por causa do produto fabricado pela empresa de mesmo nome no Brasil. O filme plástico é feito de celofane e entre outros nomes formais, pode ser chamada de fita gomada ou fita-cola - mas na prática a marca prevaleceu no imaginário dos consumidores.
Para proteger a pele de pequenos ferimentos, um funcionário da Johnson & Johnson criou, em 1920, um curativo auto-colante, esterilizado e capaz de manter a umidade natural da pele. A marca escolhida, Band-aid, tornaria-se mais tarde sinonimo de curativos adesivos.
O caso mais recente de adoção de uma marca para nomear todo um setor o do nome registrada pela Kawasaki para “moto aquática”, o Jet-Ski, no Brasil. A montadora chegou a reclamar formalmente do uso de sua propriedade intelectual registrada para designar genericamente os veículos numa cobertura de acidentes em 2012.
O ácido acetilsalicílico sintético, fabricado pela Bayer, é marca registrada em 80 países, entre eles o Brasil, onde acabou tornando-se sinônimo para o principio ativo. Na Europa, a indústria perdeu os direitos de uso após a Primeira Guerra Mundial, como reparação de guerra aos países aliados no Tratado de Versailles.
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