São Paulo - Confira, a seguir, as principais notícias de marketing e publicidade na semana:
Surpresa - A Nike surpreendeu um estudante no Texas. Depois que o jovem deu um presente (um par de tênis Air Jordan) para seu professor, o caso viralizou e chegou ao conhecimento da marca, que resolveu retribuir o gesto.
Toy Story - A Vans vai lançar, ainda esse ano, uma coleção de tênis inspirada na animação da Disney. Os tênis se baseiam em personagens famosos como Woody e Buzz Lightyear.
Novo cartão - A Nubank fez sucesso nas redes sociais. Um cliente pediu um novo cartão de crédito depois de sua cachorra mastigar o antigo. Pois a marca, além de atender o cliente, deu um presente para o animal.
Coração 1 - A Dove de Portugal resolveu fazer um experimento incrível para verificar o impacto da "real beleza" no coração dos homens. Na campanha, fotos de mulheres amadas causavam uma reação surpreendente.
Coração 2 - Já na França, uma campanha com atrizes mostra, de maneira incrível, como os sintomas do ataque cardíaco em mulheres podem ser silenciosos.
Censura? - Uma pequena confusão entre youtubers e a marca. Após uma "mudança" nas regras de conteúdo e monetização do YouTube, reclamações e acusações sobre o que pode e o que não pode nos vídeos.
Sem sabor - Nos EUA, para incentivar os jovens a votarem nas eleições presidenciais, uma ótima campanha da Doritos fala sobre o poder de escolha ao criar um sabor "sem graça".
Jogando a real - A nova campanha brasileira da Lay's na internet traz "verdades polêmicas" bem engraçadas e tem feito sucesso entre os usuários. Além disso, Lionel Messi é o novo garoto-propaganda da marca.
Bom para reclamar - Um novo estudo mostra que o Instagram é a rede social mais eficiente para clientes reclamarem com as marcas, apesar de ser a menos usada. O Facebook, mais usado pelos consumidores, é bem menos eficiente.
Mais piada - O Bob's, após "perder" o seu milk-shake de Ovomaltine, tem insistido em campanhas para promover piadas com o "milk fake" (ou seja, do concorrente McDonald's). A mais recente é com o youtuber brasileiro Whindersson Nunes.
- 1. O brasileiro no shopping
1 /11(gpointstudio/Thinkstock)
São Paulo - Os brasileiros que vão ao
shopping center passam mais tempo lá dentro, mas entram em menos lojas e compram menos. Eles também visitam os shoppings atrás de lazer e entretenimento e estão mais velhos, com mais dinheiro e mais estudo. As descobertas são de um novo estudo do
Ibope Inteligência . Entre 1998 e 2016, o número de shoppings no Brasil explodiu. Eram 185 locais em 1998, espalhados em apenas 81 cidades. Em 2016, são 503 centros, em 191 municípios. Os números da pesquisa usaram como amostra os clientes de São Paulo e Rio de Janeiro, apenas.
Confira, nas imagens, 9 números curiosos e reveladores sobre os clientes de shopping centers. - 2. 1. Clientes mais velhos
2 /11(SamuelBrownNG/ThinkStock)
A população brasileira está ficando mais velha. E os clientes de shoppings também - e de maneira mais acentuada. Em dez anos, 4 em 10 clientes terão mais de 45 anos. Isso impactará vários aspectos: arquitetura, ambientação, produto, promoção, localização.
Ano | % 45 anos ou mais |
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1998 | 18% |
2016 | 29% |
2020 | 40% |
- 3. 2. Clientes mais estudados
3 /11(Thinkstock/oneinchpunch)
Os clientes brasileiros de shoppings estão mais estudados. O número de clientes com ensino superior mais que dobrou em pouco menos de duas décadas.
Ano | % com Ensino Superior |
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1998 | 21% |
2016 | 48% |
- 4. 3. Classes mais altas
4 /11(MagMos/Thinkstock)
Clientes das classes A e B estão frequentando mais os shopping centers.
Ano | % Classes A e B |
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1998 | 61% |
2016 | 80% |
- 5. 4. Menos mídias tradicionais
5 /11(Thinkstock)
Mídias tradicionais, como rádio e jornal impresso, estão menos populares entre os consumidores de shoppings. Já a mídia segmentada, como a TV a cabo, cresceu.
Leitores de jornais | 1998 | 2016 |
---|
% | 88% | 44% |
Assinantes de TV paga | 1998 | 2016 |
% | 40% | 72% |
Ouvintes de rádio | 1998 | 2016 |
% | 92% | 70% |
- 6. 5. Tempo de consumo
6 /11(Thinkstock)
Os brasileiros estão ficando mais tempo dentro dos shoppings.
Ano | Tempo |
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1998 | 71 minutos |
2016 | 84 minutos |
- 7. 6. Dentro das lojas
7 /11(Ciaran Griffin/Thinkstock)
Apesar de mais tempo dentro do shopping, o brasileiro está entrando em menos lojas. Isso mostra que os clientes vão sem um objetivo claro de compra e precisam ser atraídos por vitrines. "Estas pessoas colocam o pé para dentro de alguma loja quando são 'fisgadas' pela vitrine. Produtos atrativos, exposição clara dos preços, entre outros fatores, devem ser muito bem planejados para que a loja seja bem-sucedida nesta tarefa", explica Márcia Sola, diretora da área de shopping, varejo e imobiliário do IBOPE Inteligência.
Ano | Entraram em alguma loja |
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1998 | 83% |
2016 | 67% |
Ano | Número de lojas visitadas |
1998 | 3,3 |
2016 | 1,9 |
- 8. 7. Menos compra
8 /11(gpointstudio/Thinkstock)
As pessoas que frequentam shoppings também estão comprando menos:
Ano | % que fez uma compra |
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1998 | 43% |
2016 | 40% |
- 9. 8. Espaço de lazer
9 /11(Sebastian Kahnert/AFP)
O fato dos brasileiros entrarem em menos lojas, comprarem menos e ainda assim passarem mais tempo no local mostra que o shopping é um espaço não apenas de consumo, mas de lazer e entretenimento. Inclusive, os shoppings aumentaram suas áreas de convivências. Shoppings antigos têm cerca de 8% de área de alimentação. Os mais novos dedicam 17% do seu espaço. Veja a motivação de visitas:
- 10. 9. Motivos da visita
10 /11(Nina Jacobi/ Divulgação)
Os consumidores estão indo menos pela compra e mais pelo lazer:
Clientes que vão comprar algo | 1998 | 2016 |
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% | 46% | 34% |
Vão passear e ver amigos | 1998 | 2016 |
% | 16% | 37% |
Vão para comer | 1998 | 2016 |
% | 10% | 18% |
- 11. Agora veja erros e acertos nos logos das marcas
11 /11(Divulgação)