São Paulo - Confira, a seguir, as principais notícias de marketing e publicidade na semana:
O melhor - A campanha da Under Armour com Michael Phelps, "Rule Yourself", já é a mais bem sucedida do ano entre os comerciais olímpicos. Foco, disciplina, determinação: o maior vencedor da história olímpica mostra o segredo da vitória.
Gafe - Mas nem tudo foi ouro na relação de Phelps com a Under Armour no Rio. Apesar do nadador ser patrocinado pela marca, ele acabou aparecendo de calças Nike na capa da revista Sports Illustrated - que tem 18 milhões de leitores.
Pegadinha - Para divulgar o filme de animação "Sausage Party", a Sony Pictures criou uma bela pegadinha em um supermercado nos EUA. No vídeo, o ator Seth Rogen dubla alimentos falantes.
Calorias - Nos EUA, todas as marcas de cerveja se preparam para uma grande mudança conjunta: as embalagens passarão a ter tabela nutricional, indicando, de forma precisa, quantidade de calorias, outros valores nutricionais e data exata de produção. O design das embalagens terá de se adaptar à novidade.
Young, Gifted & Black - Em vídeos emocionantes, a Nike celebra Simone Biles e outras atletas negras dos EUA que estão fazendo história na Olímpiada do Rio. As jovens, que superaram racismo, preconceitos e barreiras, são uma inspiração para meninas de todo o mundo.
Quiz - Será que você conhece as marcas oficiais que estão patrocinando a Olimpíada no Rio? Faça o teste e divirta-se!
Emboscada - O cabelo do atleta Arthur Zanetti chamou a atenção durante a competição da ginástica no Rio. Um corte de três listras. Referência à Adidas, marca que o patrocina? Tudo indica que sim. A jogada, um tanto curiosa e esperta, seria uma espécie de "marketing de emboscada".
Campeã - Entre as marcas oficiais dos Jogos, a Samsung está ficando com a medalha de ouro. Segundo estudo, a marca é a mais citada nas redes sociais, à frente da Coca-Cola.
Ruim??? - Os cariocas ficaram indignados com as críticas de um jornalista estrangeiro ao Biscoito Globo, um patrimônio da cidade. Até o criador da marca entrou no meio da história.
Pais e filhos - O Itaú lançou o filme "Experimento", que traz a reação dos pais ao serem questionados sobre 'qual foi a última coisa que ensinaram para os filhos' e a surpresa destes com as respostas inusitadas dadas pelos filhos.
- 1. Jovens e marcas
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São Paulo -
Marcas e empresas costumam ter ideias pré-concebidas sobre os jovens da
geração Y , também chamados de millennials. Mas muitas dessas ideias podem estar erradas, sendo apenas clichês ou generalizações. Um estudo do Yume,
"Millennials: Evolved", divulgado pela revista
AdWeek, mostra o que realmente esses jovens pensam, fazem e consomem.
Confira, nas imagens, seis coisas erradas que as marcas pensam sobre os millennials. 2. 1. Eles não são de outra espécie 2 /8(Thinckstock/Thinkstock)
1. Os millennials não pertencem a uma espécie diferente. Eles gostam de ver TV como qualquer outra pessoa.
Marcas erram ao pensar que esses jovens têm atenção limitada e não consomem televisão. Eles assistem à televisão e gostam disso, consumindo até mais horas no sofá que outras gerações. A diferença é que eles veem menos TV a cabo, trocando por Netflix e serviços de streaming e on demand. 3. 2. Eles são cuidadosos 3 /8(Getty Images)
2. Eles são mais cuidadosos do que você pensa.
Marcas costumam assumir que os jovens millennials são espontâneos, impulsivos e, por isso, pensam pouco antes de tomar decisões. Errado. Eles são mais propensos a pesquisar preços e produtos que outras gerações. Mas, uma vez pesquisado com cuidado o produto, eles gastam sem dó - podendo pagar ou não. 4. 3. Eles conversam cara a cara 4 /8(zhang bo/Thinkstock)
3. Eles ainda conversam "na vida real".
O estereótipo diz que, com smartphones e redes sociais, os jovens só interagem online. Mas estudos mostram que a maioria ainda valoriza e mantém seus contatos "off line" e, em relação a outras gerações, tem o dobro de propensão a levar em conta a influência e opinião de outras pessoas. 5. 4. Eles são leais 5 /8(Digital Vision/Thinkstock)
4. Os millennials não estão apenas buscando pelo menor preço.
Muitas marcas acreditam que é preciso custar pouco para competir com as lojas online e conquistar a preferência dos jovens da geração Y. Mas, na verdade, eles são leais às marcas. São mais propensos a criar uma lealdade com certa marca ou loja quando encontram identificação de valores. E, assim, consomem mesmo pagando um pouco mais caro. 6. 5. Eles não odeiam anúncios (tanto assim) 6 /8(Thinkstock/oneinchpunch)
5. Eles não odeiam tanto assim os seus anúncios (dependendo do caso).
Sim, o uso de ad blocks continua a crescer entre os millennials e eles têm pouca paciência para comerciais abusivos. Mas, ainda assim, eles levam em conta um anúncio, quando relevante na hora de tomar uma decisão de compra. E um terço desses jovens "curtem ver comerciais". É questão de qualidade e relevância. 7. 6. Eles não são onívoros 7 /8(Thinkstock/william87)
6. Eles não são "onívoros digitais".
Marcas assumem que todos os jovens usam sempre todos os apps, redes sociais e plataformas possíveis, não importanto o tipo. Errado. Os mais velhos, entre 25 e 34 anos, tendem a usar muitas redes sociais. Mas os mais jovens costumam focar em apenas em poucos serviços. 8. Agora confira as marcas do varejo preferidas em cada classe social 8 /8(Fuse/Thinkstock)