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Imóvel ou CDI: qual a melhor escolha para investidores?

As principais características do CDI e do investimento imobiliário -- e como equilibrar seu portfólio para obter o melhor retorno possível

Imóveis ou CDI: para Marim, segredo está em diversificar o portfólio (PrudencioAlvarez/Thinkstock)

Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 08h53.

Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 16h21.

Caros leitores da EXAME, hoje, vamos explorar um dilema que aflige muitos investidores jovens: CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou investimento imobiliário? Em uma era em que os investimentos podem ser feitos com um clique, é crucial entender como equilibrar seu portfólio para obter o melhor retorno possível.

Sem dúvida esse é um duelo épico: CDIversusInvestimento Imobiliário. Em um canto do ringue, temos os investimentos atrelados ao CDI, com sua reputação de investimentos seguros. No outro canto, temos o investimento imobiliário, com propriedades sedutoras e potencial de crescimento. Quem sairá vitorioso?

Veja também

Round 1
CDI: a conveniência engravatada

Primeiramente, é importante destacar que o CDI é uma taxa de juros utilizada somente nos empréstimos entre os bancos. Contudo, ela é usada como principal índice comparativo dos investimentos de renda fixa.

Agora, imagine o CDI como o seu tio rico, que sempre mantém seu dinheiro seguro e sob controle. Investir em CDI é como emprestar dinheiro aos bancos, e eles pagam juros em troca. É conveniente, líquido e você pode começar com pouco dinheiro.

Mas aqui está o negócio: o CDI é um convidado educado, mas não é uma “festa” em si. Os retornos são, muitas vezes, modestos, e podem até perder para a inflação (a inflação real, aquela que sentimos no bolso de verdade e não o índice oficial divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para os jovens investidores que buscam grandes conquistas, o CDI pode ser um pouco "careta". Além disso, temos uma tendência bastante clara de queda durante o ano de 2024.

Round 2
Investimento Imobiliário: solidez com pouca liquidez

Ter uma fatia dos seus investimentos no mercado imobiliário pode ser como “ter uma casa de férias em Trancoso”. É atraente, emocionante e pode gerar renda.

As propriedades imobiliárias podem oferecer fluxo de caixa passivo através do aluguel e ganhos de capital quando os preços das propriedades sobem. Além disso, com a queda das taxas de juros, muitos veem o mercado imobiliário como uma alternativa atraente e muito segura.

Mas, cuidado, jovem investidor! O mercado imobiliário também tem seus altos e baixos e requer conhecimento, atenção e timing preciso.

Então, se a escolha for se aventurar por esse mercado, procure sempre profissionais especializados - seja para investir de forma direta na aquisição de um imóvel na planta, por meio de fundo imobiliário, via aporte direto em incorporações através de SCPs/SPEs ou crowd funding.

Round 3
A combinação vencedora

E a resposta? A verdade é que não precisamos escolher apenas um lado. A estratégia mais inteligente é uma combinação cuidadosamente equilibrada.

Mantenha parte de seu dinheiro em investimentos mais seguros, como o CDI, para garantir estabilidade e liquidez de curto ou, até, médio prazo. Ao mesmo tempo, alocar parte de seus recursos em ativos imobiliários pode proporcionar um impulso considerável ao seu portfólio.

Lembre-se: investir é uma maratona e não uma corrida de 100 metros. Então, mantenha-se informado, diversifique seu portfólio e continue aprendendo sempre. E, quando você se tornar o próximo magnata dos investimentos, não esqueça de me convidar para a festa na casa de praia em Trancoso!

Até a próxima aventura financeiro-imobiliária.

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