20 corretoras indicam suas apostas para julho

São Paulo – O Ibovespa fechou junho com queda de 3,43%, registrando mais um mês de fraco desempenho. No saldo do primeiro semestre, o tombo já é de 9,96%. As incertezas com relação à efetividade das medidas do governo para conter a inflação assombraram investidores e contribuíram para a volatilidade das operações da Bolsa.

O cenário externo também parece não colaborar para que a bolsa brasileira recupere as perdas acumuladas nos primeiros seis meses do ano. As expectativas para julho é que as bolsas continuem voláteis apesar do respiro que veio da Grécia, com a aprovação de um plano de austeridade de 28 bilhões de euros e que deixa o país pronto para receber outro pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Além da instabilidade nas ilhas gregas, o mundo deve voltar os olhos mais uma vez para os indicadores que virão dos Estados Unidos e da China.

Confira abaixo e nas próximas páginas, as expectativas de corretoras brasileiras com relação as suas apostas para o mês de julho:

A TOV não alterou a sua carteira indicada para o mês de julho. É a primeira vez que a corretora mantém suas apostas de um mês para o outro e continua a apostar em blue-chips da bolsa, com as ações da Petrobrás e Vale.

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Já a Souza Barros optou por manter suas apostas de julho nas ações da Duratex e Petrobras. No mais, a corretora escolheu papéis da Localiza, Tractebel e Banco do Brasil para compor a carteira recomendada do mês. O preço alvo de cada ação é da Consultoria Lopes Filho & Associados.

Com portfólio variado, apostando em setores que vão desde o consumo e farmacêutico até logística e mineração, o BB Investimentos pouco modificou suas escolhas para a composição da carteira do mês de julho. As novidades ficam por conta dos papeis da Cielo, Randon e Telefônica.

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A expectativa da Planner em relação ao mês que se inicia hoje é que o mercado (Ibovespa) continue em busca da recuperação as perdas acumuladas que marcaram o primeiro semestre de 2011. A corretora se mostrou otimista com relação aos papeis da Vale, AES Eletropaulo, Banco do Brasil, M Dias Branco e da Copel., que optou por manter em sua carteira recomentada.

A HSBC Global Research mostra em seu relatório uma visão positiva com relação ao cenário interno e externo. Para a corretora, o recente recuo da inflação no Brasil e a aprovação de um pacote de austeridade fiscal pelo governo grego são fatores que contribuem para uma melhor percepção de risco dos mercados de curto prazo. Em relação ao mês de julho, a corretora optou por manter na carteira papeis da Ambev, Lojas Renner, Hering e Petrobras, trocou a VALE5 pela VALE3 e incluiu Brasil Brokers.

Em seu relatório para o mês de julho, a Citi aponta a desaceleração da economia americana e a inflação nos emergentes como fatores de para o desempenho do mercado de ações no curto prazo. Em sua carteira recomendada, a corretora não fez nenhuma alteração e informa que continua a apostar em setores domésticos mais expostos ao ciclo de aperto monetário.

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O primeiro parágrafo do relatório da Banif não deixa dúvidas: está pessimista em relação ao cenário internacional para o mês de julho. No entanto, a corretora tem alguma esperança com relação ao ambiente interno. Independente disso, a corretora optou por um portfólio mais defensivo retirando papéis do Itaú e adicionando ações da Tractebel e Telesp.

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A Gradual crê em uma possível recuperação das cotações na bolsa, impulsionada pela inflação mais controlada no Brasil e por boas notícias na Europa. Para julho, a carteira recomendada pela corretora conta com a volta da Brookfield, presente em maio e retirada em junho, e a inclusão de papeis da Natura e Suzano Papel. Alpargatas, Eztec e Ferbasa ficaram de fora das apostas da Gradual para julho.

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Na lista de recomendações para julho do Credit Suisse, a corretora optou por substituir a BM&FBovespa por papéis do Banco do Brasil. Ações da Telesp também foram removidas por ocasião da conclusão da fusão com a operadora Vivo, assim como papeis da Autometal, Estácio. A corretora incluiu ações da MMX, Cielo, PDG Realty e Weg.

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A UM Investimentos vê com preocupação a desaceleração da economia americana, assim como crê que o foco do mercado deve se voltar para a Espanha e Itália. Com relação ao rating soberano do Brasil, elevado no mês passado pela Moody’s, a corretora avalia que esta e outras elevações na nota de crédito nacional terá um impacto “neutro” no mercado. Independente, a UM diz que mantém a visão otimista dos últimos dois meses para a carteira recomendada para o mês. A única alteração em relação a junho é a troca das ações da BR Foods pela Dasa.

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O Bradesco BBI remodelou a carteira de ações recomendadas para julho em relação ao mês passado. Drogasil, Fleury, Hypermarcas, Localiza, TIM e Tractebel dão lugar a Vale, Lupatech, Gol, JSL, Cemig e Telesp. A corretora optou por manter no portfólio de apostas os papeis da Anhanguera, Cetip, Cielo e OGX.

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A inclusão da Tractebel no lugar da AES Tietê na carteira recomendada pela Link Investimentos, é a única modificação que a corretora fez para o mês de julho. A troca, segundo a corretora, se deve a possibilidade de fusão de ativos entre o grupo controlador da empresa, IP GDF Suez, e Duke Energy e que potencializa o crescimento da Tractebel no Brasil. A corretora ainda manteve os papeis da Suzano, que teve o desempenho mais fraco no mês passado, queda de 22,67%, depois do anúncio da postergação de seu plano de investimentos.

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A XP Investimentos alerta que o clima para os investidores ainda é o de “cautela”. Independente do desepenho da bolsa brasileira, a corretora comemora o fato de sua carteira ter encerrado o quinto mês conscutivo de ganhos em relação ao Ibovespa. Para julho, a corretora retirou ações da Vale Fertilizantes e incluiu papeis da Drogasil.

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O Itaú BBA apresenta uma carteira diversificada, com presença em setores consolidados da economia. Dentre as mudanças em relação ao mês passado está a preferência por ações ordinárias da Vale (VALE3 ao invés de VALE5), por conta do spread favorável, e a substituição dos papéis da Cemig, Even e Queiróz Galvão – que acumulou queda de 14,65% no período - por ações da Telesp, Lojas Americanas e AES Tietê.

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Na sua recomendação para junho, a Socopa havia sinalizado esperança de que a disputa societária em curso no Pão de Açúcar seria resolvida ainda naquele mês. No entanto, o conflito entre Abílio Diniz e os franceses do Cassino parece ainda estar distante de um desfecho. A corretora então optou por retirar ações do Pão de Açúcar por conta de potenciais volatilidades que o episódio ainda possa render. Papéis da Duratex também foram retirados, por estratégia de rotação setorial. Ações da concessionária de energia Cemig e Randon foram incluídas.

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A Geração Futuro listou dez ações como recomendadas para o mês de julho. Dentre elas a corretora aposta em blue chips como Vale, Petrobras, Cemig, Banco do Brasil, Itaú, OGX e CSN.

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A Spinelli retirou da sua carteira de ações recomendadas do mês passado, papeis da Totvs, Tim Participações, Lojas Marisa, Embraer, Cielo, Cia Hering e ABC Brasil. Para julho, a corretora incluiu as ações das Lojas Renner, Lupatech, Queiróz Galvão, Gafisa, MMX e OGX.

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Para a WinTrade, o mercado, interno e externo, deve sofrer menos pressão depois da definição de um novo pacote de socorro financeiro para a Grécia. A decisão da corretora foi, portanto, manter para julho a mesma carteira recomendada do mês passado.

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A SLW ainda não tem boas expectativas para o desempenho do Ibovespa em julho, quando um novo aumento na taxa básica de juros deve ser anunciado. Para a corretora, os temores em relação a um calote da Grécia estão menores, no entanto, os problemas nos Estados Unidos ainda geram apreensão nos investidores. Em sua carteira recomendada para julho, direcionada aos investidores de perfil moderado, a SLW aposta no setor de energia, com papeis da Light, AES Tietê, Coelce, Tractebel, Transmissão Paulista e Eletropaulo.

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Na carteira recomendada para julho, a Coinvalores aposta num portfólio equilibrado, de setores variados, desde o setor energético, com papeis da Cemig, por exemplo, até ações ligadas a saúde, como Odontoprev. Petrobras e Vale também constam nas apostas da corretora para este mês.

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O cenário externo também parece não colaborar para que a bolsa brasileira recupere as perdas acumuladas nos primeiros seis meses do ano. As expectativas para julho é que as bolsas continuem voláteis apesar do respiro que veio da Grécia, com a aprovação de um plano de austeridade de 28 bilhões de euros e que deixa o país pronto para receber outro pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Além da instabilidade nas ilhas gregas, o mundo deve voltar os olhos mais uma vez para os indicadores que virão dos Estados Unidos e da China.

Confira abaixo e nas próximas páginas, as expectativas de corretoras brasileiras com relação as suas apostas para o mês de julho:

A TOV não alterou a sua carteira indicada para o mês de julho. É a primeira vez que a corretora mantém suas apostas de um mês para o outro e continua a apostar em blue-chips da bolsa, com as ações da Petrobrás e Vale.

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Com portfólio variado, apostando em setores que vão desde o consumo e farmacêutico até logística e mineração, o BB Investimentos pouco modificou suas escolhas para a composição da carteira do mês de julho. As novidades ficam por conta dos papeis da Cielo, Randon e Telefônica.

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A HSBC Global Research mostra em seu relatório uma visão positiva com relação ao cenário interno e externo. Para a corretora, o recente recuo da inflação no Brasil e a aprovação de um pacote de austeridade fiscal pelo governo grego são fatores que contribuem para uma melhor percepção de risco dos mercados de curto prazo. Em relação ao mês de julho, a corretora optou por manter na carteira papeis da Ambev, Lojas Renner, Hering e Petrobras, trocou a VALE5 pela VALE3 e incluiu Brasil Brokers.

Em seu relatório para o mês de julho, a Citi aponta a desaceleração da economia americana e a inflação nos emergentes como fatores de para o desempenho do mercado de ações no curto prazo. Em sua carteira recomendada, a corretora não fez nenhuma alteração e informa que continua a apostar em setores domésticos mais expostos ao ciclo de aperto monetário.

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