A dívida do setor público em abril equivale a 56,6% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 57,3% em março. Em números absolutos, cresceu de 924,2 bilhões de reais em março para 926,4 bilhões em abril. O superávit primário em abril foi de 11,9 bilhões de reais, "o melhor resultado mensal apurado", segundo nota divulgada hoje (28/5) pelo Banco Central. O governo central (governo federal, seguridade social e Banco Central) foi superavitário em 7,6 bilhões de reais, os governos estaduais e municipais registraram superávit de 1,8 bilhão, e as estatais, 2,5 bilhões.

Os juros pagos no mês somaram 9,9 bilhões. De acordo com o relatório, embora o superávit primário tenha sido suficiente para pagar os juros, com sobra, o crescimento da dívida em abril deveu-se ao impacto da desvalorização cambial registrada no mês, de 1,24%, que  incidiu sobre a dívida externa e sobre a dívida interna indexada ao dólar.

No acumulado do ano, há um déficit nominal (depois do pagamento de juros) de 8,8 bilhões de reais, ou 1,73% do PIB. Em mesmo período do ano passado, esse déficit foi de 3,97% do PIB.

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p align="left">Pelo critério das fontes de financiamento do setor público, a dívida bancária se expandiu 10,3 bilhões de reais e a base monetária, 2,5 bilhões. Houve contração de 13,6 bilhões de reais nos financiamentos externos e de 472 milhões de reais na dívida mobiliária.