Minhas Finanças

Site indica qual a melhor forma de obter renda extra

Tem tempo livre e as contas não fecham no fim do mês? Plataforma simula quanto você poderia ganhar ao utilizar três apps de renda extra

Renda extra: Plataforma do Kitado simula quanto você poderia ganhar usando 3 apps (Thinkstock)

Renda extra: Plataforma do Kitado simula quanto você poderia ganhar usando 3 apps (Thinkstock)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 14 de junho de 2017 às 19h11.

Última atualização em 30 de janeiro de 2018 às 14h17.

São Paulo - Você não tem conseguido manter o controle de gastos e acaba se apertando todo fim de mês para pagar as contas? Talvez seja a hora de obter uma renda extra.

A plataforma Tudo Kitado, do site de negociação de dívidas Kitado, ajuda quem está nessa situação a identificar quanto poderia obter de renda extra todo mês.

Para isso, o usuário deve responder ao questionário com 12 perguntas, que vão desde quanto tempo livre por semana ele possui até seu gosto por animais de estimação ou se ele tem carro.

Em seguida, a plataforma simula quanto o usuário poderia ganhar ao utilizar até três ferramentas em seu tempo livre: o app de transportes Uber, o app de entregas particulares Loggi e o app de hospedagem de cachorros DogHero.

“De cada quatro pessoas endividadas, três dizem que não têm de onde gerar renda”, afirmou Alexandre Lara, co-fundador do Kitado. “A ideia é mostrar que é possível, sim, encontrar uma nova fonte de recursos.”

Segundo Lara, o site mapeou cerca de 40 aplicativos de renda extra e está trabalhando em parcerias para ampliar a base de comparação da plataforma Tudo Kitado.

“Para nós, é importante que as pessoas não somente descubram novas formas de ganhar dinheiro, mas também encontrem informações para conseguir administrar melhor seus recursos”, disse.

O Kitado é uma plataforma online que faz a intermediação entre as empresas e os consumidores para a negociação de dívidas. Entre os parceiros do site estão grandes redes varejistas como a Magazine Luiza até grandes bancos como o Itaú e o Santander.

“Nosso público-alvo são pessoas carentes, que geralmente não têm educação financeira. Muitas vezes essas pessoas não se sentem à vontade para ir a uma loja ou banco para negociar uma dívida, então conseguem fazer isso com facilidade através da nossa plataforma, sem custo”, explica Lara.

Os parceiros repassam ao Kitado parte do valor pago pelos usuários para quitar suas dúvidas, o que garante que o serviço seja gratuito aos devedores.

“A gente tem volumes crescentes de negociação de dívidas, mas isso não quer dizer que a inadimplência esteja diminuindo. Quando falamos em dados de mercado, a inadimplência total no país ainda está elevada”, disse o executivo.

Em maio, o Kitado atingiu 40 mil negociações de dívidas. É um volume 8% maior em relação ao mês anterior. Desde 2014, o volume de dívidas negociadas através do site está perto 450 mil, totalizando mais de 400 milhões de reais.

“A gente teve uma política econômica que estimulou muito as pessoas para o consumo e o endividamento. E as pessoas não têm educação financeira, então, o nível de endividamento é alto. Por isso, fazemos um trabalho de conscientização.”

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