Quem entrou em ofertas públicas de ações em 2012 se deu bem
Levantamento mostra que, das 12 ofertas públicas feitas no ano passado, em dez o rendimento foi maior do que o do Índice Bovespa
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h38.
São Paulo - O volume de ofertas públicas de ações em 2012 não foi, nem de longe, comparável ao dos “anos dourados” de 2006 a 2008, mas quem se aventurou a comprar papéis nessas operações até que se deu bem.
Um levantamento feito pelo blog Arena, com base em informações da consultoria Economatica e da corretora Alpes, mostra que, das 12 ofertas públicas feitas no ano passado, em dez o rendimento foi maior do que o do Índice Bovespa, a principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, do início das negociações até o dia 31 de dezembro.
Disparado, o melhor rendimento foi obtido pelo investidor que comprou ações na oferta primária feita pela Suzano Papel e Celulose em 28 de junho do ano passado. Até o dia 31 de dezembro, o preço dos papéis valorizou 75,50%, enquanto o Ibovespa ganhou 15,76% no período.
Em seguida, vieram as ofertas primária e secundária de ações da BR Pharma, feitas em 22 de junho. As ações valorizaram 55,68% até 31 de dezembro, para 9,94% de valorização do Ibovespa.
A badalada oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do banco BTG Pactual frustrou os investidores, ao menos entre a operação e o fechamento de 2012. As ações do banco comandado por André Esteves tiveram 0,80% de desvalorização entre o IPO, em 25 de abril, e 31 de dezembro. Mesmo assim, o resultado foi melhor do que o do Ibovespa, que, no mesmo período, perdeu 1,29%.
As únicas operações que perderam para o “benchmark” da bolsa brasileira foram as ofertas de Minerva e Taesa.
Confira abaixo o rendimento das ações de ofertas públicas em 2012, e a comparação com o Ibovespa (no período entre a oferta e o dia 31 de dezembro):
Ação | Data da oferta | Preço no lançamento (R$) | preço em 31/12 (R$) | Variação (%) | Variação Ibovespa (%) |
---|---|---|---|---|---|
Suzano | 28/jun | 4,00 | 7,02 | 75,50 | 15,76 |
BR Pharma | 22/jun | 9,25 | 14,40 | 55,68 | 9,94 |
Fibria | 25/abr | 15,83 | 22,57 | 42,58 | -1,29 |
Locamérica | 20/abr | 9,00 | 12,19 | 35,44 | -2,47 |
Qualicorp | 18/abr | 16,50 | 21,21 | 28,55 | -3,27 |
Equatorial | 10/dez | 16,00 | 18,73 | 17,06 | 2,88 |
Marfrig | 04/dez | 8,00 | 8,48 | 6,00 | 5,89 |
Aliansce | 14/dez | 23,25 | 24,26 | 4,34 | 2,26 |
Minerva | 28/nov | 11,00 | 11,24 | 2,18 | 7,81 |
Taesa* | 20/jul | 21,67 | 21,80 | 0,60 | 12,47 |
BTG Pactual | 25/abr | 31,25 | 31,00 | -0,80 | -1,29 |
Unicasa | 26/abr | 14,00 | 11,19 | -20,07 | -2,00 |
*Ação inicialmente vendida por R$ 65, desdobrada depois em três ações
São Paulo - O volume de ofertas públicas de ações em 2012 não foi, nem de longe, comparável ao dos “anos dourados” de 2006 a 2008, mas quem se aventurou a comprar papéis nessas operações até que se deu bem.
Um levantamento feito pelo blog Arena, com base em informações da consultoria Economatica e da corretora Alpes, mostra que, das 12 ofertas públicas feitas no ano passado, em dez o rendimento foi maior do que o do Índice Bovespa, a principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, do início das negociações até o dia 31 de dezembro.
Disparado, o melhor rendimento foi obtido pelo investidor que comprou ações na oferta primária feita pela Suzano Papel e Celulose em 28 de junho do ano passado. Até o dia 31 de dezembro, o preço dos papéis valorizou 75,50%, enquanto o Ibovespa ganhou 15,76% no período.
Em seguida, vieram as ofertas primária e secundária de ações da BR Pharma, feitas em 22 de junho. As ações valorizaram 55,68% até 31 de dezembro, para 9,94% de valorização do Ibovespa.
A badalada oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do banco BTG Pactual frustrou os investidores, ao menos entre a operação e o fechamento de 2012. As ações do banco comandado por André Esteves tiveram 0,80% de desvalorização entre o IPO, em 25 de abril, e 31 de dezembro. Mesmo assim, o resultado foi melhor do que o do Ibovespa, que, no mesmo período, perdeu 1,29%.
As únicas operações que perderam para o “benchmark” da bolsa brasileira foram as ofertas de Minerva e Taesa.
Confira abaixo o rendimento das ações de ofertas públicas em 2012, e a comparação com o Ibovespa (no período entre a oferta e o dia 31 de dezembro):
Ação | Data da oferta | Preço no lançamento (R$) | preço em 31/12 (R$) | Variação (%) | Variação Ibovespa (%) |
---|---|---|---|---|---|
Suzano | 28/jun | 4,00 | 7,02 | 75,50 | 15,76 |
BR Pharma | 22/jun | 9,25 | 14,40 | 55,68 | 9,94 |
Fibria | 25/abr | 15,83 | 22,57 | 42,58 | -1,29 |
Locamérica | 20/abr | 9,00 | 12,19 | 35,44 | -2,47 |
Qualicorp | 18/abr | 16,50 | 21,21 | 28,55 | -3,27 |
Equatorial | 10/dez | 16,00 | 18,73 | 17,06 | 2,88 |
Marfrig | 04/dez | 8,00 | 8,48 | 6,00 | 5,89 |
Aliansce | 14/dez | 23,25 | 24,26 | 4,34 | 2,26 |
Minerva | 28/nov | 11,00 | 11,24 | 2,18 | 7,81 |
Taesa* | 20/jul | 21,67 | 21,80 | 0,60 | 12,47 |
BTG Pactual | 25/abr | 31,25 | 31,00 | -0,80 | -1,29 |
Unicasa | 26/abr | 14,00 | 11,19 | -20,07 | -2,00 |
*Ação inicialmente vendida por R$ 65, desdobrada depois em três ações